Infarmed deteta medicamentos ilegais para emagrecer e melhorar desempenho sexual
Foram detetados dois medicamentos ilegais, um para emagrecer e outro para melhorar o desempenho sexual, que podem prejudicar a saúde dos consumidores.
O Infarmed detetou no mercado português dois medicamentos ilegais, um para emagrecer que contém uma substância retirada do mercado por apresentar risco para a saúde e outro para melhorar o desempenho sexual.
De acordo com a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, o produto P57 Hoodia (cápsula) é um medicamento ilegal por não dispor de autorização de introdução no mercado em Portugal e conter uma substância (subutramina) que foi retirada do mercado europeu por constituir um risco para a saúde.
Esta substância, “que tem atividade farmacológica e se destina ao emagrecimento, foi detetada após análise no laboratório do Infarmed”, refere a autoridade do medicamento.
“Atendendo a que este produto não foi autorizado pelo Infarmed, a sua utilização é proibida em Portugal, não estando garantida a sua qualidade, segurança e eficácia”, acrescenta.
O Infarmed indica ainda a todas as entidades que disponham deste produto que não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo comunicar de imediato com a autoridade do medicamento, e que os utentes que tenham adquirido o produto não o devem utilizar, entregando as embalagens em causa na farmácia para posterior destruição.
Na quinta-feira, tinha sido detetado um outro medicamento ilegal (Li Da — Daidaihua), também para emagrecer e que continha a mesma substância proibida.
No âmbito do protocolo de colaboração com a Autoridade Tributária e Aduaneira, destinado ao combate à falsificação de medicamentos, foi igualmente detetado um ouro fármaco ilegal (Men´s Coffe) por falta de autorização de introdução no mercado em Portugal e por ter uma substância utilizada em medicamentos destinados ao tratamento da disfunção erétil.
O Infarmed adianta que esta substância – sildenafil – tem atividade farmacológica e destina-se à melhoria do desempenho sexual.
“Atendendo a que este produto não foi autorizado pelo Infarmed, a sua utilização é proibida em Portugal, não estando garantida a sua qualidade, segurança e eficácia”, acrescenta.
A autoridade do medicamento indica ainda que as entidades que disponham deste produto não o podem vender, dispensar ou administrar, devendo comunicar de imediato com o Infarmed, e aconselha os utentes a não o utilizar, entregando na farmácia as embalagens que tiverem para posterior destruição.
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