Mais de 3,5 milhões de brasileiros faltaram à segunda dose da vacina contra a covid-19

O número de pessoas que não compareceram aos postos de saúde do Brasil para tomar a segunda dose de vacinas contra a covid-19 é superior a 3,5 milhões, informou na quarta-feira o Governo brasileiro.

Mais de 3,5 milhões de brasileiros faltaram à segunda dose da vacina contra a covid-19

O número de pessoas que não compareceram aos postos de saúde do Brasil para tomar a segunda dose de vacinas contra a covid-19 é superior a 3,5 milhões, informou na quarta-feira o Governo brasileiro. A informação foi divulgada pelo próprio ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, durante o lançamento de uma campanha para incentivar os cidadãos a completar o esquema de vacinação contra a covid-19 no país.

“Nós sabemos que a imunização contra a Covid-19 é a principal arma para conter a pandemia. É importante que a população que tomou a primeira dose volte para a segunda, pois só assim a imunização estará completa”, declarou Queiroga.

“O Ministério tem feito esse alerta, mas ainda há um número superior a 3,5 milhões de pessoas que não voltaram para tomar a segunda dose da vacina”, acrescentou.

O ministro frisou que o problema não é mais a escassez de doses, como aconteceu há alguns meses, mas também não especificou os possíveis motivos que levaram mais de 3,5 milhões de pessoas a não completar a vacinação.

Nesse sentido, o Governo, presidido por Jair Bolsonaro, lançou na quarta-feira uma campanha focada na “família Zé Gotinha”, em que os personagens alertam para a importância da população brasileira completar o esquema vacinal.

Queiroga lembrou que os números da pandemia melhoraram depois que a vacinação começou a avançar no país, dando o exemplo do Amazonas que, na terça-feira e pela primeira vez desde abril de 2020, não registou nenhum óbito devido à covid-19, tendo mais 74% da população vacinável do estado recebido, pelo menos, a primeira dose de algum imunizante.

“A imunização da população é prioridade número um do Ministério da Saúde, que já contratou mais de 630 milhões de doses de vacinas Covid-19 para 2021 por meio de acordos com diferentes laboratórios. No entanto, para que as imunizações sejam eficazes é necessário que as pessoas tomem as duas doses das vacinas”, reforçou o Ministério, em comunicado.

O ministro reiterou que todos os imunizantes que aprovados pelo órgão regulador do Brasil são eficientes.

Ainda no evento, Queiroga voltou a repetir a meta de imunizar toda a população adulta com ao menos uma dose até setembro, e com duas doses até dezembro.

Segundo dados oficiais, 37% da população brasileira já recebeu a primeira dose de alguma das vacinas em uso no país, mas apenas 13% está imunizada com o esquema completo.

No Brasil são aplicados os imunizantes da AstraZeneca/Oxford, da Pfizer/BioNTech e da Coronavac, todas de duas doses. Apenas a Janssen, da farmacêutica Johnson&Johnson, é dose única.

O Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia, totaliza 528.540 mortes e mais de 18,9 milhões de casos positivos de covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.996.519 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 184,4 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.

 

 

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