Mais de 900 pessoas esperadas em festival de rua de Maputo

Mais de 900 pessoas são esperadas a partir de quinta-feira na 5.ª edição do festival de rua da capital moçambicana, que contará até sábado com 11 grupos artísticos, disse hoje à Lusa fonte da organização.

Mais de 900 pessoas esperadas em festival de rua de Maputo

A 5.ª edição do Festival de Artes de Rua Magogogo, organizado pela Associação Ndangwini, visa favorecer o acesso à produção cultural moçambicana para a população dos bairros suburbanos, concretamente do Magoanine B, no interior da capital do país, onde ainda estão pouco presentes espaços culturais convencionais, esclareceu a organização.

 “É um festival sociocultural, onde a sociedade expressa-se através da arte e a cultura torna-se uma forma de socialização”, detalhou a coordenadora da iniciativa, Irene Bellamio, acrescentando que visa igualmente “democratizar a arte”.

“Permite à população que não tem o hábito nem condições de ir até o centro da cidade para assistir à programação cultural de qualidade, o festival traz a arte e a produção cultural na porta de casa das pessoas”, referiu a coordenadora.

A organização do festival indicou que 11 grupos de disciplinas artísticas como dança, circo, teatro, canto, malabarismo e salto a corda vão se apresentar durante os três dias do evento em que se espera um público a ultrapassar mais de 900 pessoas.

Para além das expressões anteriormente mencionadas, esta edição contará com a exibição de cinco filmes cuja mostra será coordenada pela Associação Moçambicana de Cineastas (Amocine) e pela Fundação Imagine, sendo que, na sua maioria, são películas produzidas por jovens dos bairros suburbanos da capital moçambicana, aspirantes a cineastas.

“O objetivo é envolver os moradores dos bairros durante o caminho de regresso à casa. Uns podem ficar alguns minutos e depois ir embora, outros acompanhar uma peça inteira. O que a nos interessa mais do que a quantidade, é quem é o público do Magogogo: provalentemente são crianças, adolescentes e jovens, que já consideram o festival como um apontamento fixo do bairro”, acrescentou Irene Bellamio.

 

PYME // JMC

By Impala News / Lusa

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