Morreu Dilon Ndjindji, “rei” do ritmo moçambicano marrabenta

O cantor Dílon Ndjindji, considerado por estudiosos da música moçambicana “rei da marrabenta”, um ritmo muito popular no sul do país, morreu hoje aos 97 anos, vítima de doença.

Morreu Dilon Ndjindji,

Maputo, 18 set 2024 (Lusa) — O cantor Dílon Ndjindji, considerado por estudiosos da música moçambicana “rei da marrabenta”, um ritmo muito popular no sul do país, morreu hoje aos 97 anos, vítima de doença, disse à Lusa fonte familiar.

“Ele perdeu a vida durante a madrugada de hoje. Ele já andava doentio e, em função da idade, também a situação não era boa. Tinha 97 anos”, disse à Lusa Dércia Ndjindji, familiar do cantor.

Dilon Ndjindji é um ícone da dança marrabenta, ritmo criado ainda no tempo colonial em Moçambique e muito popularizado por vários músicos, tornando-se um símbolo da cultura do país, principalmente na região sul.

A massificação da marrabenta levou à sua adaptação e fusão com outros géneros por músicos de gerações mais novas.

A dedicação de Dilon Ndjindji valeu-lhe a “Medalha de Mérito de Artes e Letras” atribuída pelo Governo moçambicano e a participação no filme “Marrabentando — As Histórias que a Minha Guitarra Canta”, produzido por Karen Boswell.

Teve ainda direito ao livro “Vida e Obra de Dilon Djindji”, publicado em 2013.

Ganhou o “Ngoma Moçambique”, o maior e mais antigo prémio de música no país, produzido pela emissora pública Rádio Moçambique.

O cantor e bailarino tinha uma rua com o seu nome no distrito de Marracuene, província de Maputo, onde nasceu e vivia.

PMA /EAC // JMC

By Impala News / Lusa

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