Um estudo realizado no Japão revela que a maior taxa de transmissibilidade da variante Ómicron acontece entre o terceiro e o sexto dia após os primeiros sintomas. As conclusões, divulgadas pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas japonês, baseiam-se na análise de amostras respiratórias de 21 pacientes infetados com a nova estirpe, dois dos quais não estavam vacinados. Além disso, quatro estavam assintomáticos e 17 apresentavam sintomas leves.

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Dez dias depois deixa de haver carga viral

Depois de estudarem a quantidade de vírus nos indivíduos, através de pesquisa de RNA por PCR em tempo real, os cientistas descobriram que os níveis eram mais altos entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas, sendo que estes apresentaram uma “diminuição acentuada” dez dias após o diagnóstico. “Estas descobertas sugerem que os casos de Ómicron vacinados não transmitem o vírus dez dias após o diagnóstico ou o início dos sintomas”, explicam os investigadores.

Período de isolamento de assintomáticos passa para 7 dias

As normas atualizadas pela DGS sobre a covid-19 também reduzem para sete dias o isolamento dos contactos de alto risco, mas alteram as definições destes contactos, que só entram em vigor na próxima segunda-feira. Assim, passam a ser considerados contactos de alto risco os coabitantes do caso confirmado, exceto se tiverem esquema vacinal completo com dose de reforço, quem resida ou trabalhe em lares ou outras respostas dedicadas a pessoas idosas, comunidades terapêuticas e de inserção social, bem como em centros de acolhimento temporário, de alojamento de emergência e na rede de cuidados continuados.

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