Pelo menos 140 voos cancelados em Hong Kong à passagem do Pakhar

Pelo menos 140 voos foram hoje cancelados até às 06:00 (23:00 de sábado em Lisboa) em Hong Kong devido à passagem do tufão Pakhar, informou a autoridade aeroportuária da antiga colónia britânica.

Pelo menos 140 voos cancelados em Hong Kong à passagem do Pakhar

Pelo menos 140 voos foram hoje cancelados até às 06:00 (23:00 de sábado em Lisboa) em Hong Kong devido à passagem do tufão Pakhar, informou a autoridade aeroportuária da antiga colónia britânica.

Ventos fortes continuam a afetar as partidas e chegadas nas pistas do aeroporto e as condições vão continuar instáveis durante a tarde, disse a autoridade aeroportuária, citada pela Rádio e Televisão Pública de Hong Kong (RTHK).

A tempestade tropical provocou quedas de árvores, de andaimes e inundações, causando o bloqueio de algumas estradas, incluindo na ilha de Hong Kong e nos Novos Territórios.

Os serviços de autocarros e de metro também foram afetados.

Tanto em Hong Kong como em Macau, os serviços meteorológicos disseram que o tufão Pakhar já tocou terra em Taishan, na província chinesa de Guangdong, e que ponderam substituir o sinal de alerta pelo número 3 ao início da tarde de hoje (manhã em Lisboa), quando os ventos fortes já não afetarem os dois territórios.

A escala de alerta de tempestades tropicais é formada pelos sinais 1, 3, 8, 9 e 10.

Os sinais são hasteados tendo em conta a proximidade da tempestade e a intensidade dos ventos.

O Observatório de Hong Kong hasteou o sinal 8 pelas 05:10 (22:10 de sábado em Lisboa), tendo a mesma medida sido tomada pelos Serviços Meteorológicos e Geofísicos de Macau cerca de uma hora mais tarde.

Este é o segundo tufão a atingir Macau em menos de uma semana, depois de a tempestade tropical Hato ter causado dez mortos.

O Centro de Operações de Proteção Civil de Macau informou hoje que a aproximação do tufão Pahkar à cidade causou até às 08:30 (01:30 em Lisboa) um total de 55 incidentes, incluindo dez casos de inundações, dez de quedas de reboco e objetos, 22 de objetos suspensos, queda de reclames, toldos, placas metálicas, varas de ferro e janelas, e seis casos de queda de árvores e cabos elétricos.

A passagem na quarta-feira do Hato, o mais forte a atingir Macau em 50 anos, levou as autoridades a hastear o sinal máximo (10), o que não sucedia desde 1999.

O tufão Hato causou dez mortos e 244 feridos, além de muitos danos materiais, tendo sido registados 876 incidentes até às 15:00 de sábado (08:00 em Lisboa).

 

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