Portugal teve o mês de outubro mais quente dos últimos 87 anos
Portugal teve o mês de outubro mais quente dos últimos 87 anos, com o valor da temperatura média do ar cerca de três graus acima do normal, revelou o IPMA.
Portugal teve o mês de outubro mais quente dos últimos 87 anos, com o valor da temperatura média do ar cerca de três graus acima do normal, revelou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
“O mês de outubro em Portugal continental foi extremamente seco e excecionalmente quente”, refere o IPMA numa nota informativa.
No que diz respeito à temperatura máxima, o IPMA afirma que se registou o valor médio mais alto desde 1931, cerca de cinco graus acima do normal.
“O valor médio da temperatura mínima do ar foi superior ao normal em cerca de um grau centígrado”, precisa o instituto.
O IPMA destaca os novos recordes de temperatura máxima e mínima para o mês de outubro, com especial destaque para o dia 15, o mais quente do mês e aquele em que se verificaram os fogos que provocaram a morte de 45 pessoas.
“Em grande parte do território foram registados dias quentes (temperatura máxima igual ou superior a 30°C), muito quentes (temperatura máxima igual ou superior a 35°C) e noites tropicais (temperatura mínima igual ou superior a 20°C), no período de 01 a 15 de outubro”, lê-se no documento.
De 24 a 29 de outubro, ocorreram dias quentes, também com temperaturas a rondar os 30 graus
De acordo com o IPMA, ocorreram duas ondas de calor, entre os dias 01 e 16 e de 23 a 30 de outubro, que abrangeram grande parte do território do continente, com exceção das regiões do litoral.
A primeira onda de calor teve uma duração máxima de 15/16 dias e está entre as mais longas para o mês de outubro. Este foi o mês mais seco dos últimos 20 anos, com 30% da precipitação normal para a época.
No final de outubro, todo o território de Portugal continental se encontra em situação de seca severa (24,8%) e extrema (75,2%). Em situações de seca anteriores verificou-se no início do outono um significativo desagravamento da severidade.
“Pelo contrário, na atual situação verificou-se em igual período um agravamento das classes de maior severidade”, frisa o IPMA.
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