Serviço de ‘streaming’ Disney+ disponível em Portugal a partir de hoje

O serviço de ‘streaming’ Disney+, da The Walt Disney Company, está acessível a partir de hoje em Portugal, Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Islândia, Bélgica e Luxemburgo, anunciou a plataforma.

Serviço de 'streaming' Disney+ disponível em Portugal a partir de hoje

O Disney+ soma mais de 600 filmes e milhares de episódios de séries produzidas pela Disney e o seu universo de produtoras, como Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic, incluindo “filmes originais e exclusivos”, de acordo com a informação divulgada pela companhia.

Segundo a Walt Disney Company, o serviço Disney+ já soma “mais de 60,5 milhões de subscritores a nível global”. Na altura do lançamento, em novembro do ano passado, previa atingir 60 milhões a 90 milhões de subscritores, no ano fiscal de 2024.

O Disney+ disponibiliza produções como “The Mandalorian”, a primeira série ‘live action’ de Star Wars, “O Mundo Segundo Jeff Goldblum”, um documental de National Geographic, e “A História da Imagineering”, de Leslie Iwerks.

Estarão também disponíveis outros “Originais Disney+” como “High School Musical: O Musical: A Série”, “Regresso ao Palco”, de Kristen Bell, “Black is King”, de Beyoncé, a coleção de ‘curtas’ de animação “Sparkshots” e “O Garfy Pergunta”, dos estúdios Pixar.

“Os Simpsons”, e os seus 600 episódios disponíveis ‘on-demand’, também ficarão disponíveis por inteiro na Disney+, das “temporadas 1 a 30”. A 31.ª temporada fica prometida para “breve”.

É possível aceder ao Disney+ através de aplicações em ‘smart tv’, ‘smartphones’, ‘tablets’, navegadores de Internet e consolas de jogos, como a Microsoft Xbox One e a PlayStation 4.

A subscrição, no valor de 6,99 euros por mês (ou perto de 70 euros por ano), pode ser feita diretamente em Disneyplus.com ou através das plataformas Google, Apple e Amazon.

Lançado em 12 de novembro do ano passado, nos Estados Unidos, no Canadá e na Holanda, o serviço Disney+ somou 10 milhões de subscrições no primeiro dia. Em 19 de novembro, chegou à Austrália e à Nova Zelândia, estendendo-se à Europa, no primeiro trimestre deste ano. Em setembro de 2019, foi testado na Holanda.

Para o primeiro ano, o Disney+ prometia desde logo a criação de 30 séries e 15 filmes originais, que partia com um ‘acervo’ inicial de 7.500 episódios e 500 títulos de filmes e a promessa de disponibilização de produções estreadas pouco antes, como “Rei Leão”, “Avengers Endgame”, “Toy Story 4”, “Frozen 2” e “Guerra das Estrelas: A Ascensão de Skywalker”, imediatamente após o período reservado aos cinemas.

Na altura do lançamento, quando questionado sobre a concorrência com outros serviços de ‘streaming’ e de vídeos ‘on demand’, o presidente da divisão de serviços diretos para o consumidor do Disney+, Kevin Mayer, disse que este não tem concorrência e se destaca fortemente por causa das suas marcas.

A presidente (‘chairman’) da Walt Disney Direct-to-Consumer and International, Rebecca Campbell, citada pelo comunicado da companhia hoje divulgado, disse que, sendo a Disney+ “um dos maiores ‘players’ mundiais neste segmento, se compromete “a levar conteúdo, com um forte cunho otimista e de elevada qualidade, a um número cada vez maior de pessoas”.

A União Europeia tem em fase de transposição a diretiva 2018/1808, relativa aos serviços de comunicação audiovisual, que tem como objetivo regulamentar, entre os Estados-membros, a atividade dos serviços de televisão e dos serviços audiovisuais a pedido, conhecidos como VOD (‘video on demand’), como são casos das plataformas Netflix, HBO, Amazon e Disney+.

Em Portugal, essa transposição traduz-se na proposta de lei n.º 44 do Governo, apresentada nesta sessão legislativa, que se encontra em fase de discussão na especialidade no parlamento, tendo profissionais do setor alertado para a necessidade de uma fiscalização eficaz para o cumprimento da lei, entre outras preocupações, quanto a investimento na produção e a aplicação de taxas e equidade fiscal, em particular quanto a operadores que se encontram fora do país, mas que visam as suas audiências.

Na página da comissão parlamentar de Cultura e Comunicação, estão disponíveis mais de 40 pareceres, de outras tantas entidades, sobre a proposta de transposição da diretiva, entre as quais se encontram Netflix, Google, Facebook e Amazon.

 

 

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