Teatro Experimental de Cascais suspende cartaz até ao final do mês devido ao óbito de Carlos Avilez
O Teatro Experimental de Cascais suspendeu, até ao fim do mês, as representações da última encenação de Carlos Avilez, “Electra”, estreada no sábado na Academia de Artes do Estoril, anunciou hoje a companhia, na rede social Instagram.
Com a morte de Carlos Avilez, na quarta-feira, a coordenação do TEC, “após pesada ponderação, tomou a decisão de suspender as sessões desta semana, com retoma a 30 de novembro”, lê-se na informação publicada pela companhia fundada pelo encenador, na página oficial naquela rede social.
“É tempo de refletir e deixar toda a equipa, pessoas envolvidas e todos os amantes de teatro processarem esta perda”, acrescenta a mensagem da coordenação do TEC, lamentando “o transtorno causado” pela suspensão do cartaz.
De acordo com a companhia, “Electra” voltará no último dia do mês “com mais força e vontade de orgulhar o legado” que Carlos Avilez deixou. O encenador Carlos Avilez morreu na quarta-feira, no Hospital de Cascais, aos 88 anos.
Carlos Vitor Machado, conhecido por Carlos Avilez, nasceu em 1935 e estreou-se profissionalmente como ator em 1956, na Companhia Amélia Rey Colaço – Robles Monteiro, onde permaneceu até 1963. Dois anos depois, em 1965, fundou o Teatro Experimental de Cascais, que dirigiu desde então.
Com uma vida dedicada ao teatro, estreou no sábado passado a sua última encenação, “Electra”, a partir da trilogia “Electra e os fantasmas”, do escritor norte-americano Eugene O’Neill.
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