Trabalhadores da Valorsul e Amarsul iniciam greve de dois dias à recolha de lixo

Os trabalhadores das empresas de resíduos Valorsul e da Amarsul vão cumprir na próxima madrugada o primeiro de dois dias de greve para exigir o aumento dos salários e o respeito dos direitos inscritos no acordo de empresa.

Trabalhadores da Valorsul e Amarsul iniciam greve de dois dias à recolha de lixo

Os trabalhadores das empresas de resíduos Valorsul e da Amarsul vão cumprir na próxima madrugada o primeiro de dois dias de greve para exigir o aumento dos salários e o respeito dos direitos inscritos no acordo de empresa.

A greve de 24 horas irá decorrer em dias intercalados (14 e 16), com a primeira paralisação a ocorrer entre a 00:00 e a meia noite de quarta-feira e a segunda entre a 00:00 e a meia-noite de sexta-feira.

No caso da Valorsul, a paralisação afeta 19 concelhos das regiões de Lisboa e Oeste, nomeadamente os municípios de Alcobaça, Alenquer, Amadora, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lisboa, Loures, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Odivelas, Peniche, Sobral de Monte Agraço, Rio Maior, Torres Vedras e Vila Franca de Xira. Por seu turno, a greve dos trabalhadores da Amarsul afeta nove municípios da Península de Setúbal, mais concretamente Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal. Os sindicatos referem que os trabalhadores das duas empresas exigem o aumento dos salários e o cumprimento do acordo de empresa, defendendo ainda a reversão da privatização dos serviços de tratamento e valorização de resíduos.

Em julho de 2015, a Amarsul e a Valorsul passaram a integrar o grupo Mota-Engil por via da aquisição da Empresa Geral de Fomento (EGF), detentora de 51% do capital social da Amarsul.

O processo de privatização da EGF desenvolveu-se através de um concurso público internacional, lançado no primeiro trimestre de 2014 pelo primeiro Governo de Pedro Passos Coelho, tendo ficado concluído em julho de 2015 com a aquisição de 95% do capital (que pertencia à Águas de Portugal) por parte do consórcio SUMA, que integra a Mota-Engil.

 

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