Os incêndios que consumiram uma vasta área e roubaram vida a largas dezenas de pessoas continuam a dar que falar. Já se discutiram fenómenos naturais como sendo a causa do incêndio que teve início em Pedrógão Grande. Levantaram-se suspeitas em relação a fogo posto. Agora surge uma realidade desconhecida.

Através de comunicado, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explicou as condições que ajudaram a que o incêndio tomasse a dimensão que ganhou “foram o resultado da conjugação da dinâmica do próprio incêndio e dos efeitos da instabilidade atmosférica, gerando downburst, ou seja, vento de grande intensidade que se move verticalmente em direção ao solo, que após atingir o solo sopra de forma radial em todas as direções”. O IPMA refere ainda que “este fenómeno é por vezes confundido com um tornado, e tem um grande impacto em caso de incêndio florestal por espalhar fragmentos em direções muito diversas”.

Através de comunicado, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explicou as condições que ajudaram a que o incêndio tomasse a dimensão que ganhou “foram o resultado da conjugação da dinâmica do próprio incêndio e dos efeitos da instabilidade atmosférica”.

Esta explicação, especialmente a comparação com um tornado, fica evidente num vídeo captado por uma bombeira. “Em Góis, presenciei com estes fenómenos que falam por si, durante toda a tarde forma imensos. Trata-se de uma zona queimada junto ao posto de comando. Agora pensem quando isto acontece no meio do fogo, representa um grande perigo para todos nós e é preciso saber avaliar a probabilidade e o perigo deles antes de nos meterem a combater o incêndio, quero portanto que percebam a complexidade do combate e que os nossos meios não são distribuídos ao acaso. Este é apenas um dos muitos fenómenos comuns em incêndios florestais e que maioria de vós não imaginava! Mas sim… acontecem e muito! Estes e outros…”, escreve Ana Lucas.

Veja o vídeo e testemunhe a realidade testemunhada pela bombeira.

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