Autoridade Nacional de Proteção Civil rejeita ‘lei da rolha’
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) rejeitou hoje liminarmente qualquer associação entre as novas regras de comunicação do serviço sobre incêndios e uma ‘lei da rolha’.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) rejeitou hoje liminarmente qualquer associação entre as novas regras de comunicação do serviço sobre incêndios e uma ‘lei da rolha’.
“Rejeitamos liminarmente qualquer associação deste processo a uma qualquer lei da rolha”, disse, em declarações aos jornalistas, a adjunta nacional de Operações Patrícia Gaspar, explicando que o que está em curso “é um procedimento de exceção para uma situação de exceção”.
“Estão a ocorrer simultaneamente ocorrências elevadas que implicam recursos elevadíssimos e por isso é fundamental que os comandos se possam focar no essencial: que é dar resposta às emergências”, salientou.
Patrícia Gaspar garantiu também que os comandos distritais de operações de socorro (CDOS) não estão proibidos de dar informações.
“Não foi emitida qualquer proibição. Estamos apenas a concentrar tudo em Carnaxide [sede da ANPC] para facilitar e garantir a conduta operacional dos comandos”, acrescentou.
A ANPC anunciou na terça-feira que vai fazer a partir de hoje dois ‘briefings’ diários, incluindo aos fins de semana, sobre os incêndios no país, um de manhã e outro ao final do dia.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, acusou na terça-feira o Governo de impor a “lei da rolha” aos serviços de proteção civil, por ter como “política primeira a da comunicação”.
Também o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses já veio acusar a ANPC de aplicar a “lei da rolha”, em reação às novas regras de comunicação.
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