Caso real | «Fui maltratada numa fila por estar grávida e me mandarem passar à frente»

Um caso real. «Nunca sequer passei à frente de ninguém. Sempre rejeitei quando simpaticamente as pessoas me mandavam passar.»

Caso real | «Fui maltratada numa fila por estar grávida e me mandarem passar à frente»

Um caso real. «Estou grávida de sete meses! Nunca me “aproveitei” da minha gestação em nenhum supermercado. Nunca sequer passei à frente de ninguém. Sempre rejeitei quando simpaticamente as pessoas me mandavam passar. Sinto-me bem e não tenho por que razão o fazer.

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Mas não o faço por cortesia. Faço-o porque, efetivamente, me sinto bem. Esse é um direito que eu tenho. Estou grávida e existem direitos. E esse é um direito meu! Meu e de todas as grávidas, pais com filhos pequenos, pessoas com deficiência, etc…

Só que nem toda a gente entende. No outro dia estava numa grande superfície comercial. Pus-me na fila, como sempre. O funcionário olhou para mim (eu tinha três pessoas à frente) e mandou-me passar. Eu rejeitei e, a pessoa que estava à minha frente começou a mandar vir com o empregado.

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«Direito? Qual direito? Gravidez não é doença!»

O senhor explicou que eu tinha prioridade porque estava grávida e o mal educado que continuava à minha frente desatou a gritar e olhou para trás e disse: «Não se faça de coitadinha, porque a minha mulher teve três filhos e nunca passou à frente de ninguém».

Educadamente respondi: «Quem se está a fazer de coitadinho é o senhor, que está a agir dessa maneira quando eu rejeitei um direito que tenho».

«Direito? Qual direito? Gravidez não é doença! Deixe-se estar aqui atrás de mim, que aí é que está bem», disse-me. Ao que eu, com um sorriso, respondi: «Deixo, sim! Ali na placa da caixa em que estamos, também fala em terceira idade e em pessoas com deficiência, por isso esteja descansado que está no lugar certo!»

O homem calou-se e engoliu em seco. Os sorrisos de quem estava na mesma fila foram inevitáveis e sinceramente senti-me aliviada. Há pessoas muito estúpidas e que não sabem viver em sociedade. E eu, apesar de não ter passado à frente, não perdi a pose e mantive-me como devia ser: uma grávida sorridente e que deixa as pessoas com problemas passarem à frente.

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