Daniel Chapo e Frelimo vencem na capital
O candidato presidencial Daniel Chapo e o partido que o apoia, Frelimo, no poder, venceram as eleições gerais de quarta-feira na capital, anunciou hoje a Comissão de Eleições na cidade de Maputo.
De acordo com a ata dos resultados da votação, lida por Ana Chemane, da Comissão de Eleições na cidade de Maputo – que contava com 700.906 eleitores recenseados para votar -, Daniel Chapo conseguiu 204.117 votos, correspondentes a 53,68% dos votos válidos, e para as legislativas a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) alcançou 236.310 votos, o equivalente a 57,78%.
A cidade de Maputo elege nestas eleições um total de 13 deputados à Assembleia da República.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane ficou na segunda posição, com 128.769 votos (33,84%), e a força política que o apoia, o Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), também em segundo lugar, nas legislativas, com 83.963 votos (20,53%).
O candidato presidencial Ossufo Momade, atual líder da oposição, está em terceiro lugar, com 36.560 votos (9,62%), posição também ocupada pelo seu partido, Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), com 51.635 votos (12,62%), para as legislativas.
Na quarta posição na eleição presidencial, na cidade de Maputo, ficou Lutero Simango, com 10.893 votos (2,86%) e o partido que o apoia, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM, terceira força parlamentar), com 25.912 votos (6,34%), para as legislativas.
Em Maputo registou-se uma taxa de abstenção de 33%.
Apesar de ser equiparada a província, a capital moçambicana não tem eleições para a assembleia provincial nem para governador, como acontece nos restantes dez círculos eleitorais.
As eleições gerais de quarta-feira incluíram as sétimas presidenciais – às quais já não concorreu o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite constitucional de dois mandatos – em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para assembleias e governadores provinciais.
A publicação dos resultados da eleição presidencial pela Comissão Nacional de Eleições, caso não haja segunda volta, demora até 15 dias, antes de seguirem para validação do Conselho Constitucional, que não tem prazos para proclamar os resultados oficiais após analisar eventuais recursos.
A votação incluiu legislativas (250 deputados) e para assembleias provinciais e respetivos governadores de província, neste caso com 794 mandatos a distribuir.
A CNE aprovou listas de 35 partidos políticos candidatas à Assembleia da República e 14 partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores às assembleias provinciais.
PMA // TDI
By Impala News / Lusa
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