Destruição da mesquita em Mossul é declaração de derrota do Estado Islâmico
O primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi, disse que a destruição da mesquita de Mossul pelo grupo extremista Estado Islâmico é “uma declaração oficial de derrota” por parte da organização armada.
O primeiro-ministro iraquiano, Haidar al Abadi, disse hoje que a destruição da mesquita de Mossul pelo grupo extremista Estado Islâmico é “uma declaração oficial de derrota” por parte da organização armada. O Exército iraquiano anunciou na noite de quarta-feira que o Estado Islâmico destruiu a mesquita de Al Nuri, incluindo o minarete, com recurso a explosivos.
“A detonação de Al Nuri é uma declaração oficial de derrota”, disse Al Abadi através de uma mensagem difundida pela conta que mantém na rede social Twitter.
O primeiro-ministro do Iraque encontra-se hoje no Kuwait, onde realiza uma visita oficial.
A mesquita de Mossul e o minarete, de 45 metros e famoso por ser visivelmente inclinado, datavam do século XII e constituíam um símbolo para o próprio Estado Islâmico. Foi na mesquita de Al Nuri que o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al Bagdadi, declarou o estabelecimento do “califado” em 2014.
O Estado Islâmico destruiu o templo na quarta-feira, poucas horas depois de as forças governamentais iraquianas terem anunciado que o assalto à mesquita era iminente. Os militares iraquianos estão a avançar em duas frentes na zona central de Mossul considerado como o último reduto do Estado Islâmico na cidade localizada no norte do país.
A ofensiva de Mossul começou no passado mês de outubro junto aos bairros a leste do rio Tigre tendo-se estendido para a zona ocidental da cidade no mês de fevereiro.
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