DGS: «Temos de estar atentos às características das máscaras comunitárias»
Pelo facto de algumas máscaras serem de uso único e outros modelos terem reutilização, torna-se imperativo ler as etiquetas e «estar atentos às indicações dos produtores».
António Lacerda Sales iniciou a conferência de imprensa desta quinta-feira, 30 de abril, dando conta de que abril foi decisivo na resposta de Portugal à pandemia da covid-19. No entanto, tendo em conta o desconfinamento progressivo já anunciado para maio, «um mês determinante» o secretário de estado da Saúde alerta os português para não esquecerem as medidas de proteção acrescida no combate contra a covid-19.
«As máscaras não as protegem se forem usadas corretamente», lembrou, salientando a importância da etiqueta respiratória e da lavagem das mãos.
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Graças Freitas também iniciou a sua intervenção referindo que o desconfinamento não isenta os portugueses de continuarem a seguir medidas de prevenção e controlo da infeção. «Uma só medida não é eficaz. Devemos usar um conjunto de medidas». A diretora-geral da Saúde frisou ainda: «Temos de estar atentos às características das máscaras comunitárias». Pelo facto de algumas máscaras serem de uso único e outros modelos terem reutilização, torna-se imperativo ler as etiquetas e «estar atentos às indicações dos produtores».
António Lacerda Sales adiantou que há cerca de 60 empresas a produzir máscaras. Já fora emitidos 202 certificados para máscaras, 71 para máscaras comunitárias e 46 reutilizáveis.
Em Portugal, nas últimas 24 horas, morreram mais 16 pessoas e foram confirmados mais 540 casos de covid-19. Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), desta terça-feira, 30 de abril, há agora no país 25.045 infetados, 989 casos mortais e 1.519 recuperados. Há a registar ainda ainda 3.794 pessoas a aguardar os resultados das análises e 29.467 estão sob vigilância.
Texto: Carla S. Rodrigues
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