Covid-19: Lidl condiciona ilegalmente vacinação dos trabalhadores
“Com esta ilegalidade, a Lidl demonstra uma vez mais que os lucros são mais importantes de que a saúde e segurança dos seus trabalhadores e familiares”, indica o sindicato.
O Lidl, cadeia de supermercados alemã, condicionou ilegalmente a vacinação dos trabalhadores contra a covid-19 em Portugal, informou fonte sindical. De acordo com o Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que integra a CGTP, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) deu como provado que a empresa “violou as disposições legais na medida em que não promoveu a vacinação gratuita dos trabalhadores e não obedeceu às recomendações da DGS“.
A ACT esclareceu, na altura em que foi lançada a campanha de vacinação em Portugal, que “a falta ao trabalho para receber a vacina contra a covid-19 é justificada e não determina perda de retribuição”, de acordo com os artigos 249.º n.º 2, alínea d), e 255.º n.º 1 do Código do Trabalho. Após intervenção do CESP junto da ACT foi provado que a Lidl violou as disposições legais na medida em que não promoveu a vacinação gratuita dos trabalhadores e não obedeceu às recomendações da DGS, relativamente à proteção da segurança e saúde dos trabalhadores contra os riscos resultantes da exposição a agentes biológicos durante o trabalho.
«Lucros são mais importantes de que a saúde dos trabalhadores»
Após intervenção do CESP, a ACT deu como provado a violação destas regras e obrigações por parte do Lidl Portugal. “Com esta ilegalidade, a Lidl demonstra uma vez mais que os lucros são mais importantes de que a saúde e segurança dos seus trabalhadores e familiares”, indica o sindicato, exigindo que a empresa pague “de imediato” as faltas ao trabalho atribuídas.
Lidl condicionou ilegalmente vacinação à COVID-19
Após intervenção do CESP junto da ACT foi provado que a Lidl violou disposições legais, ao não promover a vacinação gratuita dos trabalhadores e não obedeceu às recomendações da DGS. pic.twitter.com/lm92twQAns
— CESP Portugal (@PortugalCesp) June 8, 2022
Pingo Doce, Auchan, E. Leclerc, Modelo Continente e Unilever multados em 130 milhões
A Autoridade da Concorrência (AdC) multou em mais de 130 milhões de euros os supermercados Auchan, E. Leclerc, Modelo Continente e Pingo Doce e o fornecedor comum Unilever, por um esquema de fixação de preços de venda ao consumidor. (… continue a ler aqui)
Siga a Impala no Instagram