Dormidas na hotelaria sobem 7,2% para 5,4 milhões em maio

A hotelaria alojou dois milhões de hóspedes em maio, que proporcionaram 5,4 milhões de dormidas, correspondentes a um aumento de 7,9% e de 7,2% em termos homólogos, respetivamente, divulgou hoje o INE.

Dormidas na hotelaria sobem 7,2% para 5,4 milhões em maio

Li A hotelaria alojou dois milhões de hóspedes em maio, que proporcionaram 5,4 milhões de dormidas, correspondentes a um aumento de 7,9% e de 7,2% em termos homólogos, respetivamente, divulgou hoje o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), estas evoluções foram “bastante menos expressivas que as de abril (21,3% e 24,5%, respetivamente).

“A desaceleração reflete o efeito de calendário da Páscoa que afetou positivamente os resultados correspondentes ao mês anterior e negativamente os do mês de março”, sinaliza.

As dormidas de residentes aumentaram 7,0% (28,0% em abril) e as de não residentes subiram 7,3% (23,3% em abril).

No conjunto dos três meses (março, abril e maio) as dormidas de residentes aumentaram 7,8% e as de não residentes cresceram 11,3%, cifrando-se em 10,4% o acréscimo das dormidas totais. Já a estada média fixou-se nas 2,73 noites, o que representou uma descida de 0,7% e taxa de ocupação-cama (55%) aumentou 3,3 pontos percentuais.

Os proveitos, por sua vez, continuaram a aumentar (19,5%), apesar de menos intensamente que no mês anterior (31,1% em abril), tendo atingido 318,8 milhões de euros. Os proveitos de aposento atingiram 230,0 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 21% (34,4% em abril).

Os treze principais mercados emissores representaram 85,1% das dormidas de não residentes e apresentaram resultados “maioritariamente positivos”.

Segundo o INE, o mercado britânico (com 24,5% das dormidas de não residentes) registou um crescimento de 1,1%, o valor mais baixo desde maio de 2015, tendo no conjunto dos cinco primeiros meses do ano registado um crescimento de 5,7%. Os mercados alemão (13,5% do total) e francês (quota de 11,6%) registaram um ligeiro decréscimo de 0,1%, apresentando, contudo, crescimentos de 7,8% e 7,0%, respetivamente, desde o início de 2017.

O mercado espanhol (6,3% do total) registou aumentos de 1,5% em maio e 7,4% entre janeiro e maio.

Os Países Baixos (6,1% do total) recuaram 6,1% face a maio de 2016, mas apresentaram um crescimento de 3,6% nos primeiros cinco meses do ano.

Entre os principais países, destacaram-se os crescimentos apresentados em maio pelos mercados polaco (52,3%), brasileiro (40,3%) e americano (34,2%). Estes mercados, entre os principais, foram também os que mais aumentaram entre janeiro e maio (44,5%, 55,0% e 29,4%, respetivamente), destaca o INE. Por regiões, em maio, observaram-se aumentos das dormidas na maioria das regiões, com destaque para os crescimentos no Centro (20,3%), bem como nos Açores (20,1%) e Alentejo (18,5%).

As dormidas distribuíram-se, principalmente, pelo Algarve (34,7%) e Área Metropolitana de Lisboa (24,6%).

No mesmo mês, houve um acréscimo de 364,5 mil dormidas (face a igual mês do ano anterior), do qual 26,4% foi gerado pelo acréscimo de dormidas no Algarve (96,1 mil dormidas acrescidas) e 23,9% pelo Centro (87 mil dormidas adicionais).

No conjunto dos cinco primeiros meses do ano, todas as regiões apresentaram crescimentos, com realce para as evoluções dos Açores (18,1%) e Centro (15,3%).

As dormidas de residentes aumentaram em todas as regiões, em maio, com destaque para os Açores (24,9%) e o Alentejo (15,3%). No período entre janeiro e maio, estas regiões foram também as que apresentaram maiores crescimentos no que respeita a dormidas de residentes (22% e 9,6%, respetivamente).

Os mercados externos apresentaram crescimentos em todas as regiões com exceção da Madeira. Destacou-se o crescimento expressivo registado no Centro (32%) e ainda as evoluções do Alentejo (23,0%) e Açores (17,1%).

O INE refere, a este propósito, que a visita do Papa em maio terá contribuído para a evolução de alguns mercados externos, nomeadamente na região Centro.

No conjunto dos cinco primeiros meses do ano, todas as regiões apresentaram evoluções positivas no que respeita a dormidas de não residentes, salientando-se o Centro (28,1%), Norte (16,1%) e Lisboa (15,5%).

 

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