EMEL quer estacionamento noturno para residentes em centros comerciais de Lisboa
A Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) quer aumentar a oferta de estacionamento noturno para residentes através de lugares disponíveis em centros comerciais da cidade, tendo celebrado um protocolo de colaboração para esse fim.
O protocolo foi celebrado entre a EMEL e a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) e tem como um dos objetivos “alargar a oferta de estacionamento noturno para residentes, recorrendo a lugares disponíveis em centros comerciais de Lisboa”, anunciaram hoje as duas entidades, num comunicado conjunto.
Neste âmbito, a associação APCC tem de identificar e divulgar junto dos seus associados com centros comerciais detentores de infraestruturas de estacionamento a possibilidade de “ceder lugares de estacionamento na cidade de Lisboa à EMEL, em condições a acordar diretamente entre os associados que pretendam aderir ao programa e a própria EMEL”.
“A APCC e a EMEL admitem a possibilidade de, por mútuo acordo, alargar o âmbito de aplicação do protocolo a outros parques de estacionamento associados aos fins da APCC”, lê-se no comunicado. Segundo as duas entidades, este protocolo é celebrado “pelo prazo de 12 meses, renovando-se automática e sucessivamente por períodos de tempo iguais”.
Ao abrigo deste protocolo, a APCC compromete-se a informar e divulgar, junto dos seus associados, a possibilidade de ceder lugares de estacionamento na cidade de Lisboa à EMEL, em condições a acordar diretamente entre os associados que pretendam aderir ao programa e a própria EMEL.
A agência Lusa questionou as duas entidades sobre quantos lugares de estacionamento esperam disponibilizar nos centros comerciais de Lisboa para estacionamento noturno para residentes, quais os espaços que poderão aderir a esta medida, assim como qual será o preço do estacionamento noturno para residentes nestes centros comerciais, aguardando ainda uma resposta.
A APCC congrega empresas investidoras, promotoras e gestoras de centros comerciais, bem como empresas de comércio a retalho e fornecedores de serviços ao setor. Atualmente, a associação, que tem âmbito nacional, conta com 90 conjuntos comerciais do país.
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