FMI: Economia da zona euro cresce 1,9% este ano e 1,7% no próximo
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta as estimativas de crescimento económico da zona euro, esperando agora que a economia dos países da moeda única suba 1,9% este ano e 1,7% no próximo.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em alta as estimativas de crescimento económico da zona euro, esperando agora que a economia dos países da moeda única suba 1,9% este ano e 1,7% no próximo.
Na atualização ao ‘World Economic Outlook’, relatório com as previsões económicas mundiais, divulgada hoje, o FMI estima que a economia do conjunto dos países da zona euro cresça 1,9% este ano e 1,7% no próximo, mais 0,2 e 0,1 pontos percentuais, respetivamente, do que o previsto em abril.
No documento divulgado hoje, o FMI destaca as estimativas de crescimento de quatro países: Alemanha, França, Itália e Espanha. Para todos eles, o fundo revê as previsões face ao que tinha apresentado em abril.
Espanha é o país que mais cresce entre os quatro – 3,1% este ano e 2,4% no próximo (estimativas que demonstram uma revisão em alta de 0,5 e 0,3 pontos percentuais, respetivamente) -, seguida da Alemanha, a crescer 1,8% este ano e 1,6% no próximo (revisões de 0,2 e 0,1 pontos percentuais), de França, a avançar 1,5% este ano e 1,7% no próximo (com uma revisão de 0,1 pontos percentuais em cada um dos anos), enquanto a Itália cresce apenas 1,3% este ano e 1% em 2018 (mais 0,5 e 0,3 pontos percentuais, respetivamente).
Para o economista chefe do FMI, Maurice Obstfeld, a performance da zona euro é “notável quando comparada com o passado recente”. Ainda assim, a instituição sediada em Washington afirma que em alguns países da zona euro podem ser levantadas novas preocupações de estabilidade financeira, dada a debilidade do setor bancário, o que pode “aumentar as taxas de juro de longo prazo e deteriorar a dinâmica da dívida pública”.
A atualização divulgada hoje mantém a previsão de crescimento da economia mundial nos 3,5% este ano e nos 3,6% no próximo (igual às projeções conhecidas em abril).
O FMI sublinha que “as projeções inalteradas para o crescimento mundial escondem diferentes contribuições dos países” para a previsão global. A projeção do crescimento da zona euro é uma das que é revista em alta, bem como a de outras economias avançadas (como o Japão e o Canadá) e das economias em desenvolvimento (sobretudo a China).
“De uma perspetiva de crescimento global, a revisão em baixa dos Estados Unidos é a mais importante”, afirmou o economista-chefe Maurice Obstfeld.
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