Pedro Nuno Santos destaca apoio de Francisco Assis à sua candidatura à liderança do PS

O ex-ministro Pedro Nuno Santos destacou hoje a presença do antigo líder parlamentar socialista Francisco Assis, conotado com a ala direita deste partido, no apoio à sua candidatura a secretário-geral do PS.

Pedro Nuno Santos destaca apoio de Francisco Assis à sua candidatura à liderança do PS

Pedro Nuno Santos falava na apresentação da sua candidatura à liderança do PS, cujas eleições internas diretas estão marcadas para os dias 16 e 17 de dezembro e que acontecem na sequência da demissão de António Costa das funções de primeiro-ministro na passada terça-feira e do seu anúncio de que não se recandidatará a este cargo.

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Francisco Assis ao lado de Pedro Nuno Santos

Com a sala principal de reuniões da sede nacional do PS a abarrotar de militantes e simpatizantes deste partido, o antigo líder da JS considerou que este “é um momento difícil na vida da sua força política” e assumiu logo no início da sua declaração que cometeu erros no seu percurso político.

Pedro Nuno Santos entrou na sala às 18:12 com o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS Francisco César, um dos dirigentes socialistas mais ligados ao ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação.

PS não vai passar os próximos quatro meses a discutir um processo judicial

Perante centenas de militantes e simpatizantes socialistas, que encheram a sede nacional do PS, o ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação prometeu que, se for eleito líder deste partido, terá uma ação caracterizada pelas apostas na concertação social e pelo diálogo.

Referiu-se em particular ao legado do ainda líder do partido e primeiro-ministro, António Costa, ao fim de quase oito anos de Governo, elogiando-o, mas também ao processo judicial que o envolve.

Um ponto em que salientou a prioridade no combate à corrupção, a presunção da inocência, o respeito pela independência das magistraturas, e deixou o seguinte recado: “O PS não vai passar os próximos quatro meses a discutir um processo judicial”. Uma alusão ao futuro período de campanha para as eleições legislativas antecipadas de 10 de março.

O próprio António Costa, na última Comissão Política do PS, na quinta-feira, pediu ao seu partido para seguir em frente e não cair na armadilha de andar a criticar o Ministério Público.

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