Prejuízo da CP desceu para 57,9 ME no primeiro semestre
A CP reduziu o prejuízo para 57,9 milhões de euros no primeiro semestre, face a igual período de 2016, com uma melhoria de 22%, tendo transportado 60 milhões de passageiros, mais 6,9%, anunciou o grupo.
A CP reduziu o prejuízo para 57,9 milhões de euros no primeiro semestre, face a igual período de 2016, com uma melhoria de 22%, tendo transportado 60 milhões de passageiros, mais 6,9%, anunciou hoje o grupo.
No relatório e contas dos primeiros seis meses deste ano, o grupo CP – Comboios de Portugal explica que, para este desempenho, contribuiu “fundamentalmente” a melhoria do resultado operacional em 8,3 milhões de euros (para 18,8 milhões de euros negativos), ou seja, mais 31% do que no mesmo período do ano passado, e do resultado financeiro, com mais 12%.
Entre janeiro e junho, a CP transportou 60,2 milhões de passageiros, 4,8% acima do previsto, um crescimento que diz ser transversal a todos os serviços e todos os títulos.
Os serviços urbanos de Lisboa lideraram, com 40,9 milhões de passageiros (mais 8,1%), seguindo-se os serviços urbanos do Porto, com 10,8 milhões (mais 5,3%), enquanto o longo curso contribuiu com três milhões de clientes (6,4%).
Os proveitos de tráfego cresceram 8%, para 118,6 milhões de euros, com o longo curso a registar 50 milhões de euros (mais 8%).
A empresa de transporte ferroviário detida pelo Estado refere vendas e serviços prestados de 136,4 milhões de euros, mais 6%, enquanto o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e de apreciações) recorrente da atividade do grupo era de 6,6 milhões de euros, melhorando em relação ao ano anterior.
O documento aponta ainda o aumento dos gastos com pessoal (sem indemnizações), “decorrente designadamente da reversão total da redução remuneratória temporária” e do aumento do efetivo do grupo.
No final do primeiro semestre, a CP tinha 2.696 funcionários, mais 50 do que no mesmo período de 2016, resultado do recrutamento realizado durante o ano passado, ainda que compensado por “um número significativo de saídas por reforma e por revogação do contrato de trabalho por mútuo acordo”, segundo o relatório.
A dívida remunerada da CP era, em 30 de junho, de 3 mil milhões de euros, com uma redução de 17,7 milhões em relação ao final de 2016, “em consequência fundamentalmente da amortização de empréstimos BEI” (Banco Europeu de Investimentos).
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