Progresso de Portugal “é impressionante” e crescimento poderá ficar acima de 2,5% este ano

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, afirmou em Lisboa que “o progresso de Portugal é muito impressionante”, antecipando um crescimento “acima de 2,5%” este ano e deixando uma mensagem de confiança no país.

Progresso de Portugal

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, afirmou hoje em Lisboa que “o progresso de Portugal é muito impressionante”, antecipando um crescimento “acima de 2,5%” este ano e deixando uma mensagem de confiança no país.

Numa visita de um dia a Portugal e entre a reunião com o governador do Banco de Portugal e o encontro com o primeiro-ministro, Pierre Moscovici deu uma conferência de imprensa para contar “a tremenda história de sucesso” que a Comissão Europeia quer que Portugal seja na Europa.

Referindo que desde a última visita ao país, em fevereiro do ano passado, “o progresso de Portugal é muito impressionante”, o responsável europeu disse que se prevê que o défice seja de 1,8% este ano e que o crescimento económico “ficará provavelmente acima de 2,5% este ano”.

Nas previsões da primavera, a Comissão Europeia tinha melhorado as suas projeções antecipando que o Produto Interno Bruto (PIB) crescesse 1,8% este ano e que o défice orçamental se reduzisse também para os 1,8% do PIB.

Os desafios agora são “continuar a reduzir o défice” e “prosseguir a consolidação do défice estrutural” (que exclui as variações do ciclo económico e as medidas temporárias).

Na frente económica, a prioridade deve ser “transformar esta recuperação num crescimento duradouro”, o que Moscovici considerou “ser possível”, tendo em conta “a quantidade e a qualidade das exportações, o regresso do investimento e a explosão do turismo” e também o facto de “a zona euro estar a ficar mais forte”.

“Estou otimista, estou impressionado. Os sinais de que a economia portuguesa está numa situação sólida são muito fortes”, afirmou Pierre Moscovici, acrescentando no entanto que “estes esforços têm de ser continuados” e que é preciso, por exemplo, “resolver o problema das desigualdades”.

 

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