Recurso a agências para marcar férias volta a diminuir até março
A marcação de férias através de agências de viagens voltou a diminuir no primeiro trimestre deste ano, apesar do aumento da marcação antecipada de viagens turísticas registadas pelo Instituto Nacional de Estatística, num total de quatro milhões.
A marcação de férias através de agências de viagens voltou a diminuir no primeiro trimestre deste ano, apesar do aumento da marcação antecipada de viagens turísticas registadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), num total de quatro milhões.
A reserva antecipada de serviços aplicou-se a 25,6% das viagens dos residentes – ou a um milhão dos quatro milhões de deslocações turísticas registadas pelo INE naquele trimestre – e especificamente a 18,2% das viagens em Portugal e a 90,6% para o estrangeiro. O recurso à internet ocorreu em 16,5% das viagens realizadas (mais 1,3 pontos percentuais), especialmente impulsionado pelo incremento de 6,7 pontos percentuais registado nas deslocações para o exterior com organização via internet (69,4%).
“As agências de viagens foram utilizadas na realização de 4,5% das viagens totais, concretamente em 23,4% nas viagens para o estrangeiro e 2,3% nas viagens domésticas”, conclui o INE.
O INE regista ainda nos primeiros três meses deste ano uma descida (19,1% das dormidas, menos 3,7 pp) nas dormidas em hotéis e aumentos (74,5%, mais 3,5 pp) do “alojamento particular gratuito”, que foi a escolha para 3/4 das dormidas resultantes das viagens turísticas naqueles três meses, e do “alojamento particular pago” (4,3%, mais 2,2 pp).
O total de deslocações aumentou 6,1%, em relação ao primeiro trimestre de 2016, mas também aumentaram (mais 9,4% face ao período homólogo anterior) as deslocações ao estrangeiro, embora representando apenas pouco mais de 10% do total de deslocações.
A “visita a familiares ou amigos” justificou a realização de mais de metade (51,8%) das 2,1 milhões de viagens realizadas com esse fim, seguindo-se o “lazer, recreio ou férias” que justificou 1,4 milhões dessas viagens ou quase 34% do total.
Os motivos “profissionais ou de negócios” foram a razão de cerca de 10% (396 mil) das deslocações registadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), entre janeiro e março últimos.
Embora o automóvel se tenha mantido naquele trimestre como o principal meio de transporte usado em 79,1% das viagens, agregando 3,15 milhões de deslocações, salientou-se naquele período o aumento da representatividade das deslocações por avião (428,9 mil), de 9,1% no primeiro trimestre de 2016 para 10,8% no mesmo período deste ano.
As viagens domésticas (3,6 milhões) registaram um aumento de 5,1% e as viagens com destino ao estrangeiro cresceram 15,7%. Nas deslocações para o estrangeiro, as viagens por “lazer, recreio e férias” (41,9%) tiveram uma perda no seu peso relativo, por contrapartida principalmente do aumento das viagens para visitas a familiares ou amigos. Nas viagens domésticas, a “visita a familiares e amigos” foi o motivo de 55% das deslocações.
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