Rumores estão dificultar venda de combustíveis em Angola
A petrolífera Sonangol garantiu hoje que não há falta de combustíveis nas províncias angolanas, como indicam relatos dos últimos dias, mas admite pontuais constrangimentos na venda face às especulações e rumores.
A petrolífera Sonangol garantiu hoje que não há falta de combustíveis nas províncias angolanas, como indicam relatos dos últimos dias, mas admite pontuais constrangimentos na venda face às especulações e rumores.
Em comunicado distribuído à imprensa, a concessionária estatal esclarece que não se verificou redução significativa no fornecimento de combustíveis, concretamente de gasolina e gasóleo, nos postos de abastecimento do país. No entanto, a empresa que ocasionalmente têm surgido constrangimentos operacionais que impactam no aprovisionamento e distribuição em tempo oportuno em determinadas regiões do país.
A nota da Sonangol adianta que “vários rumores infundados aos quais a empresa é completamente alheia levaram muitos cidadãos, particularmente das províncias de Benguela, Huambo, Bié e Malanje a acorrer aos postos de combustíveis, formando por vezes longas filas”.
Devidos aos rumores, acrescenta, os consumidores dessas províncias procuraram reforçar o abastecimento de viaturas, tentando ainda açambarcar combustíveis.
“Esta situação, por vezes, causa dificuldades ao consumidor final e dá origem a uma especulação oportunista dos preços”, salienta o comunicado.
Este facto provocou uma situação temporária de rutura de stock em vários postos de combustível, tendo a Sonangol reforçado o abastecimento nas províncias e limitado a venda de gasolina e gasóleo.
Acrescenta que “não existe qualquer risco de a empresa não ter meios suficientes para fornecer combustíveis, especialmente gasolina e gasóleo a todos os postos de abastecimentos espalhados pela vasta extnsão do território angolano”.
Sobre a província de Cabinda, enclave a norte, a Sonangol considera “uma situação particular e específica”, tendo em conta que aquela região, devido à sua situação geográfica, separada do resto do território angolano e apenas com ligações marítimas, apenas pode ser abastecida por mar.
“O que nem sempre é possível devido às condições climatéricas, como as que se têm registado nos últimos dias em várias zonas do litoral angolano”, refere a petrolífera, admitindo “ações especulativas por parte de cidadãos estrangeiros” em Cabinda.
Estes, acusa a Sonangol, “tentam adquirir grandes quantidades de combustível para as transportar ilegalmente para outros países”. Para mitigar estes efeitos, a petrolífera refere que está a tomar medidas, trabalhando de forma próxima e concertada com as autoridades competentes, para “erradicar de vez este tipo de práticas lesivas dos interesses” da empresa e do país.
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