Vieira Monteiro: “Ainda hoje estamos limitados na intervenção junto do Popular”
O presidente do Santander Totta, Vieira Monteiro, sublinhou que a entidade aguarda ainda uma “série de autorizações” após a compra do Popular, estando ainda limitado na sua intervenção junto desta entidade.
O presidente do Santander Totta, Vieira Monteiro, sublinhou hoje que a entidade aguarda ainda uma “série de autorizações” após a compra do Popular, estando ainda limitado na sua intervenção junto desta entidade.
“Ainda hoje estamos limitados na nossa intervenção junto do banco Popular”, declarou Vieira Monteiro, falando em conferência de imprensa onde foram apresentados os resultados do primeiro semestre do Santander Totta.
Nesta fase, prosseguiu o responsável, estão pendentes uma “série de autorizações” de entidades como a Direção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia e o Banco Central Europeu.
Em 07 de junho, o banco espanhol Santander anunciou a aquisição de 100% de Banco Popular por um euro, após o BCE ter constatado a inviabilidade da instituição de forma independente e a fim de garantir a segurança dos depositantes do Popular. Com esta aquisição, o Banco Popular Portugal passa a integrar o Santander Totta, embora, como reiterou Vieira Monteiro, o momento atual seja de espera por autorizações de reguladores e outras entidades.
O Santander Totta fechou o primeiro semestre do ano com um lucro de 228,9 milhões de euros, uma subida de 16,7% face aos 196,2 milhões de euros de lucro registados entre janeiro e junho de 2016.
A margem financeira, informou o banco liderado por António Vieira Monteiro, ascendeu a 338,4 milhões de euros no primeiro semestre, um recuo de 8,3% face aos primeiros seis meses do ano passado, consequência de “reajustamentos ocorridos na carteira de dívida pública”. Os depósitos, frisa ainda o Santander Totta, “totalizaram 27,6 mil milhões de euros, subindo 0,6% face a junho de 2016 e 1% face a março de 2017”.
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