Passados 5 meses do assassinato de Gabriel Cruz, pais podem finalmente cremar o corpo do menino

Pais de Gabriel Cruz tinham o desejo de cremar o corpo do filho. Após várias tentativas, o tribunal levantou a proibição sobre a cremação do corpo do menino.

Rafael Soriano, juiz titular do polémico processo do homicídio de Gabriel Cruz, abriu uma excepção e permitiu a cremação do corpo do menino de oito anos morto pela madrasta, Ana Julia Quezada.

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De acordo com declarações prestadas por fontes judiciais ao «La Vanguardia», os pais do menino espanhol realizaram mais uma petição, no passado dia 12 de julho, a pedir que fosse levantada a proibição de cremação do cadáver de Gabriel. Nestes casos, esta medida de impedimento é bastante comum. A proibição de enterro ou cremação do corpo é utilizada como um critério de precaução, caso haja a necessidade de recolher mais provas do cadáver em causa.

Contudo, o tribunal de Almería decidiu que já não era imperativo para o processo recorrer-se ao corpo de Gabriel. Esta decisão pode também significar que a investigação encontra-se perto de estar terminada. A autopsia realizada ao menor revelou que a criança terá morrido entre as 15h30 e 16h30 de 27 de fevereiro deste ano.

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Gabriel Cruz foi encontrado na bagageira do carro de Ana Julia

Quando desapareceu, o menino de oito anos estava em casa da avó Cármen, em Las Hortichuelas, em Espanha. Filho de pais separados, era habitual passar dias em casa da avó paterna. Nessa manhã, brincou em casa dos primos. No dia seguinte era feriado e não tinha aulas.

Foi a casa da avó, onde almoçou, e voltou para junto dos primos, para mais uma tarde de brincadeira. A avó ficou a vê-lo à porta enquanto Gabriel percorreu cerca de 80 metros. Até casa dos primos faltariam uns 20, mas o menino nunca lá chegou.

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A família só deu pela sua falta cerca das 18h00, uma vez que a avó estava ciente que o neto se encontrava em casa dos primos, e vice-versa. O alerta às autoridades foi dado pelas 20h00.

A única pista que existia até se encontrar o corpo era uma camisola branca com o ADN de Gabriel, peça encontrada por Ana Júlia e pelo pai do menino.

Em Espanha há uma petição para que a assassina de Gabriel Cruz seja condenada a prisão perpétua.

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