Jovem de 18 anos morre um dia depois de receber pulseira verde no Hospital de Cascais
Uma jovem deu entrada no Hospital de Cascais, recebeu uma pulseira verde após a triagem e ficou internada. No dia seguinte, Bárbara morreu. Pais querem explicações.
Bárbara Barata Batista, uma jovem portuguesa de 18 anos, estava a passar férias com os pais, emigrantes na Suiça, quando começou a sentir-se mal, na passada sexta-feira, dia 18 de agosto.
Ao perceber que estava com febre, a jovem deu entrada no Hospital de Cascais. Após triagem, Bárbara Batista recebeu a pulseira verde (fita atribuída aos casos clínicos menos graves). Passadas duas horas, a rapariga foi observada por um médico, tendo depois sido sujeita a vários exames, nomeadamente, um raio-x, análises ao sangue e uma ecografia.
Finalizados os testes, sem que lhe fosse dada alguma informação adicional, Bárbara Batista foi transferida para uma zona reservada para pacientes prioritários. Por volta da meia-noite, a jovem terá sido informada de que teria de ser internada porque sofria de mononucleose (uma infecção que afecta a garganta e o nariz. Os principais sintomas da doença são febres altas e dificuldade em engolir. Esta infecção também é conhecida como doença do beijo e é altamente contagiante).
Este foi último momento em que os pais de Bárbara Batista a viram com vida. No dia seguinte, a rapariga foi transferida para a unidade de cuidados intensivos, tendo sido declarado o óbito às 12h30.
Segundo a TVI24, que falou com os pais, revoltados e inconsoláveis, os mesmos querem perceber o que é que se passou pormenorizadamente e estão a considerar, já na Suiça, fazer uma segunda autópsia ao corpo da filha, para descobrir o que aconteceu. Os pais lamentam profundamente não terem sido informados por ninguém do que se estava a passar, nem que fosse para se despedirem de Bárbara.
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