Maioria dos idosos do lar de Reguengos de Monsaraz morreu de falência renal
Recorde-se que 16 utentes do lar Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, em Reguengos de Monsaraz, morreram na sequência do surto de covid-19.
A maioria das mortes de idosos do lar de Reguengos de Monsaraz «não ocorreu por covid-19, mas sim por outras causas, nomeadamente falência renal, provavelmente por impossibilidade de uma monitorização contínua clínica e laboratorial adequada em ambiente de enfermaria», escreve o Correio da Manhã. Segundo a mesma publicação, esta é outra das conclusões da auditoria levada a cabo pelo Ordem dos Médicos ao lar Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, na sequência do surto de covid-19.
Segundo o Correio da Manhã, na auditoria é referido que as autoridades de saúde terão sido negligentes. «Apesar do Presidente da ARS Alentejo, do diretor Clínico do ACES AC e do delegado de Saúde Coordenador terem tido conhecimento das falhas de segurança dos utentes na estratégia escolhida desde os primeiros dias de surto no Lar da FMIVPS, os doentes não foram transferidos atempadamente para um ambiente onde fosse possível oferecer os cuidados necessários», pode ler-se.
A auditoria conclui ainda que «quando do diagnóstico inicial do surto no lar (o 1º caso surgiu no dia 17 de junho), tardou a visita da Autoridade de Saúde para delinear o perfil de saúde dos utentes».
Recorde-se que 16 utentes do lar Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, em Reguengos de Monsaraz, morreram na sequência do surto de covid-19. Além dos 16 utentes, o surto provocou ainda mais duas mortes: uma funcionária do lar e um homem da comunidade de Reguengos.
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