Marcelo: «Não há sinais de que o desconfinamento tenha agravado o surto epidémico»
Após a reunião com o Infarmed sobre o estado da pandemia em Portugal, o Presidente da República referiu que, olhando para as duas primeiras fases de desconfiamento em Portugal, há sinais positivos.
No final da oitava reunião com vários especialistas, que decorreu no Infarmed, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa começou por referir que olhando para as duas primeiras fases de desconfiamento em Portugal há sinais positivos. «É positiva a tendência de diminuição do numero de internados, é positiva a tendência de diminuição do numero de internados em cuidados intensivos, é positiva, dentro da relatividade das coisas, a diminuição do numero de óbitos e é positiva a evolução sentida na larguíssima maioria das áreas territoriais do pais, como regiões autónomas, Alentejo, Algarve, zonas Norte e Centro».
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O chefe de Estado referiu que tanto em Portugal como noutros países da Europa, nesta fase de desconfinamento, o R anda à volta de 1, embora haja países em que este valor está mais acima, exemplo da Suécia.
«A primeira conclusão provisória que decorreu foi a de que não há sinais de que as duas primeiras fases de desconfinamento tenham provocado, em termos do país, um agravamento da expressão do surto epidémico. A haver sinais, é no sentido de uma estabilização na descida, embora lenta».
Casos em Lisboa e Vale do Tejo: «Subida retardada no tempo»
Marcelo explicou ainda que aumento do número de casos na Região de Lisboa e Vale de Tejo é uma «subida retardada no tempo». Esta zona «teve sempre uma tendência relativamente estável de casos, nunca subiu muito ao contrário da região Norte e Centro, também não desceu, não direi a pique, mas de forma acentuada como aconteceu nessas regiões». E sublinhou: “Há perceção pela opinião pública de um agravamento na região de Lisboa e vale do Tejo que é superior ao agravamento efetivo.»
Se houver a preocupação das empresas nas áreas da construção civil e do trabalho temporário de testarem o maior numero de trabalhadores, algo que segundo Marcelo deve ser investigado, «talvez explique o que aconteceu as ultimas semanas em Lisboa e Vale do Tejo», adiantou ainda.
Quanto às manifestações, o chefe de Estado apelou ao civismo dos portugueses. «As pessoas têm de fazer de tudo para minimizar os riscos para eles e para os outros.»
Texto: Carla S. Rodrigues
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