Marinha investiga denúncia de tortura na Escola Naval
Mãe de aluno denunciou alegadas praxes abusivas.
A Marinha prometeu investigar a veracidade da denúncia que fala em “tortura” e “abusos” cometidos em praxes abusivas sobre os alunos do primeiro ano da Escola Naval, escreve o Jornal de Notícias. Através de comunicado emitido na terça-feira, a entidade reagiu à notícia sobre a denúncia e afirmou que “iniciou as diligências internas para averiguar e apurar a veracidade dos factos relatados e eventuais responsabilidades”, ainda que não tenha recebido qualquer queixa diretamente.
Mãe de aluno denunciou alegadas praxes abusivas
A denúncia foi feita pela mãe de um “candidato\cadete de 1º ano da escola naval”. “Por razões que facilmente perceberão, peço-vos que a minha identidade não seja divulgada, não para minha proteção mas para proteção do meu filho que é candidato\cadete de 1º ano da escola naval”, refere a mãe do jovem, citada pelo JN. A mulher diz que tentou conte-se, mas não aguentou devido ao alegado agravamento da situação nos últimos tempos.
“Pensei que isso seria uma fase inicial mais dura, que terminaria com a recruta e seleção dos candidatos, mas a verdade é que o nível de abusos e tortura tem estado a aumentar de semana para semana”, pode ler-se na denúncia da alegada mãe. A mulher diz que os jovens são, alegadamente, privados de dormir mais do que duras horas por noite, não podem beber água quando sujeitos a esforços físicos, os superiores pisam-lhes as mãos e são pontapeados quando não conseguem fazer “200 flexões”. Segundo a mesma, citada pelo JN, os mais velhos não deixam, supostamente, os mais novos fazer as necessidades quando estes precisam e chegam mesmo a cuspir-lhes na cara.
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