Ministério Público volta a pedir pena máxima para Diana Fialho e Iuri Mata
Decorrem esta tarde, no Tribunal de Almada, as alegações finais do julgamento de Diana Fialho e Iuri Mata, acusados da morte da mãe adotiva da arguida, em setembro de 2018. O ministério público volta a pedir 25 anos de prisão para cada um dos arguidos. A leitura do acórdão está marcada para daqui a uma hora.
Decorrem esta tarde, no Tribunal de Almada, as alegações finais do julgamento de Diana Fialho e Iuri Mata, acusado da morte da mãe adotiva da arguida, em setembro de 2018. A leitura do acórdão está marcada para daqui a uma hora. Entretanto, o Ministério Público (MP) volta a pedir 25 anos de prisão para cada um dos arguidos. As defesas dos arguidos apresentaram requerimentos, mas o MP considera que “não assiste razão à defesa, por considerar uma alteração dos factos. O MP considera que os advogados dos arguidos já tinham conhecimento da perícia feita ao equipamento informático”.
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Recorde-se que o adiamento da leitura da sentença deveu-se a uma alteração da qualificação jurídica do crime. Diana Fialho e Iuri Mata estão acusados de homicídio qualificado, mas o tribunal decidiu acrescentar a agravante do crime prevista na alínea e): «Ser determinado por avidez, pelo prazer de matar ou de causar sofrimento, para excitação ou para satisfação do instinto sexual ou por qualquer motivo torpe ou fútil». Esta alteração poderá agravar a pena dos arguidos.
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A defesa estava preparada para a chegada do relatório das perícias, porque referiu este facto numa das audiências. O MP quer a condenação máxima de Diana e Iuri e este relatório veio ‘colocar a cereja no topo do bolo’, pois prova que os arguidos cometeram o crime. “Traduz ainda um calculismo e planeamento de ambos que realizaram pesquisas três meses antes do crime de terrenos baldios, local onde foi encontrado o corpo da vítima”.
A advogada de Diana Fialho recusa a tese de que já tinha conhecimento das perícias feitas ao equipamento informático. Diz que apenas questionou os agente da polícia, que foram ouvidos na audiência de 9 de julho, mas o relatório das mesmas não estava presente nos autos. Outra questão foi o facto destas mesma perícias terem sido feitas a 9 de Julho, dia da audiência em que foram ouvidos os agentes. “Dá-me a ideia de que os agentes foram fazer as perícias assim que saíram do julgamento”, conclui o MP.
Texto: Jéssica dos Santos | WiN
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