Durante uma conferência de imprensa nas Nações Unidas., em Genebra, Maria Van Kerkhove, líder da área de doenças emergentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) referiu que o contágio por assintomáticos parece ser «muito raro», em comparação com as que apresentam sintomas.

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Foco nas pessoas que têm sintomas

«A partir dos dados que temos, ainda parece ser raro que uma pessoa assintomática realmente transmita para um indivíduo secundário», afirmou Maria Van Kerkhove, colocando em causa a ideia de que este vírus seria muito contagioso por ser transmitido durante um período longo por pessoas sem sintomas. Segundo especialistas, estas pessoas não são os principais agentes de transmissão da doença a nível mundial.

Para a líder da área de doenças emergentes da OMS, há uma diferença entre ser assintomático – não ter os sintomas da doença – e pré-sintomático – ainda não ter desenvolvido os sintomas. Por isso,  o foco deve ser apenas um. «Se seguirmos os casos sintomáticos, os isolarmos, seguirmos os contactos e mantivermos em quarentena estes contactos, iremos reduzir drasticamente a transmissão», afirmou, convicta, a epidemiologista.

As declarações de Maria Van surgiram depois de metade dos novos casos da covid-19 registados em Singapura não terem manifestado sintoma da doença.

Texto: Carla S. Rodrigues

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