Polémica avião canadair: esta é a resposta à grande dúvida (vídeo)
Após a Protecção Civil ter negado a queda de qualquer aeronave, durante o combate às chamas de Pedrógrão Grande, Impala esteve no local onde alegadamente o avião Canadair se despenhou para saber toda a verdade
Após a polémica queda de uma aeronave nas chamas de Pedrógão Grande, a Impala esteve no local do suposto incidente para saber o que é que realmente se passou no meio dos incêndios, em Leiria. Clique Play!
Durante a tarde de hoje, dia 20 de junho, foi dado o alerta por uma fonte anónima da Autoridade Nacional de Proteção Civil que um avião Canadair, que combatia as chamas em Pedrógão Grande, tinha despenhado.
Segundo a mesma fonte, ambulâncias e um helicóptero do INEM já estavam a deslocar-se para o local do acidente aéreo pouco depois das 17h00. A SIC Notícias avançou ainda que a aeronave era espanhola, enquanto que o El Mundo contradisse a estação televisiva de Queluz afirmando que o avião era português, de acordo com fontes da EFE.
Ao final da tarde, o Comandante operacional da Proteção Civil, Vítor Vaz Pinto, negou conhecimento da “queda de qualquer aeronave ao serviço Autoridade Nacional de Protecção Civil”, durante um briefing aos jornalistas em Avelar, Ansião.
O representante da Protecção Civil afirmou também que o despiste da aeronave pode ter sido confundido com uma explosão de garrafas de gás ou com a queda de postes de electricidade:
“Havia uma roullote abandonada, com garrafas de gás, e eventualmente isso pode ter explodido. O barulho pode ter sido gerado pelo rebentamento de uma botija” para além da “queda de postos de alta tensão naquela zona”, explicou Vítor Pinto.
Pedrógão Grande um inferno sem fim
O incêndio que marca uma das maiores tragédias portuguesas dos últimos anos lavra o concelho de Góis desde sábado, dia 17 de junho. Segundo o secretário de Estado de Administração Interna, Jorge Gomes, as quatro frentes de chamas continuam ativas, embora estejam menos intensas.
Durante esta terça-feira, dia 20 de junho foram evacuadas 27 aldeias portuguesas e deslocalizadas 150 pessoas. O último balanço aponta para 64 vítimas mortais e o número de feridos também aumentou para 160.
Susana Meireles (TV7DIAS)
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