Uma intervenção de agentes da Polícia Militar (PM) de Pomerode, em Santa Catarina, no Brasil, está a revoltar as redes sociais. Um vídeo colocado na Internet mostra um PM a usar um taser – uma espécie pistola de choque elétrico – contra um pai, Diego Colegnac, que tinha o filho ao colo, uma criança que aparenta ter dois anos.

O vídeo em que o polícia usa choque elétrico fala por si, mas a PM de Pomerode informou que os militares foram pacientes e que Diego Colegnac “usou o filho como escudo”.

Homem teria arrombado a casa da ex-mulher para levar o filho

O homem teria arrombado a casa da ex-mulher para levar o filho. Quando regressava para devolver a criança, segundo a versão apresentada pelas autoridades, ter-se-á irritado com a presença militar.

O vídeo mostra o militar a insistir para que Diego Colegnac fizesse o teste do balão. Perante a recusa constante e segurando sempre o filho ao colo como “escudo humano” (segundo o que acredita a autoridade), acaba por sofrer várias descargas elétricas.

Polícia usa choque, mas explica que houve “o cuidado de a criança não ser atingida”

Em comunicado entretanto divulgado, a Polícia Militar de Pomerode explica a intervenção registada em vídeo e espalhada pela Internet através das redes sociais.

“Observa-se que os policiais foram pacientes, claros e legítimos em suas determinações, inclusive quanto à ordem para soltar a criança. Houve desobediência e resistência por parte do autor (em vários momentos da ocorrência), que infelizmente se utilizava de uma criança (seu próprio filho) como escudo para não acatar as determinações dos policiais e para se livrar das responsabilidades dos atos que até então cometeu.”

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Segundo o tenente-coronel João Batista Reus, da PM, os militares deram ordem de prisão ao rapaz por dois motivos. “Primeiro, ele havia arrombado a casa da mãe da criança para tirá-la de lá.

Segundo, ele estava sequestrando a criança e a polícia não tinha como deixar isso acontecer.” Reus explicou ainda que a pistola de choque foi manuseada tendo sempre “o cuidado de a criança não ser atingida”.

Mais uma vez se alerta para a violência das imagens, que não devem ser vistas por pessoas sensíveis nem por menores.

 

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