Assembleia da República recomenda “alargamento imediato” do Metro do Porto

A Assembleia da República aprovou por maioria recomendar ao Governo o “alargamento imediato” do Metro do Porto ao Campo Alegre e a”calendarização da expansão” do metropolitano até Matosinhos Sul e da nova ligação a Vila nova de Gaia.

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A Assembleia da República aprovou hoje por maioria recomendar ao Governo o “alargamento imediato” do Metro do Porto ao Campo Alegre e a”calendarização da expansão” do metropolitano até Matosinhos Sul e da nova ligação a Vila nova de Gaia.

O projeto de resolução aprovado na reunião plenária desta tarde foi apresentado pelo grupo parlamentar do Partido Comunista Português (PCP), teve os votos favoráveis do PCP, BE, PEV, PAN e abstenção do PS e PSD, que entretanto fez saber que irá apresentar uma declaração de voto.

No texto aprovado pelo deputados, a Assembleia da República aprovou recomendar ao Governo “a consideração, no plano de alargamento imediato da rede de Metro do Porto, da construção de uma estação na zona do Pólo 3 da Universidade do Porto, no Campo Alegre”.

Aprovaram ainda os deputados recomendar “a elaboração de uma calendarização com vista à concretização da expansão da rede Metro do Porto até Matosinhos Sul, passando pelas freguesias de Lordelo do Ouro e Foz do Douro”.

Ao executivo liderado por António Costa, a Assembleia da República indica ainda que proceda à “calendarização com vista à concretização de uma nova ligação até às Devesas, em Vila Nova de Gaia”.

No texto, o PCP lembra que “foi a derrota do governo PSD/CDS e a nova fase da vida política nacional que permitiram criar condições para desbloquear o processo de alargamento da rede do Metro do Porto e abrir o caminho à construção de novas linhas”, como as que foram anunciadas recentemente – a Linha Rosa, entre a Casa da Música e S. Bento, com um total de cerca de 2,7 quilómetros de extensão, com quatro estações subterrâneas e a Linha Amarela, entre Santo Ovídio e Vila d’Este, com uma extensão de 3,2 quilómetros.

Os comunistas salientam, no entanto, que “para além da decisão de não construir a ligação à Trofa, as mais recentes decisões do Governo frustram expetativas geradas por projetos anteriores e compromissos de sucessivos governos para com os órgãos autárquicos e as populações da área metropolitana do Porto”. Assim, para o PCP, as opções apontadas no projeto de resolução agora aprovado são necessárias.

“Esta é uma opção justa, necessária e exequível, que a concretizar-se corresponde a levar a rede Metro a uma área com um enorme potencial de procura e a aproveitar as condições disponíveis neste momento para garantir o alargamento da rede Metro do Porto num futuro próximo”, justifica o grupo parlamentar comunista.

 

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