Centeno assume presidência do Eurogrupo num momento delicado
O comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici, salientou hoje que o ministro das Finanças português, Mário Centeno, assume a presidência do Eurogrupo num momento tão delicado como o que aguardou Dijsselbloem, há cinco anos.
O comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, Pierre Moscovici, salientou hoje que o ministro das Finanças português, Mário Centeno, assume a presidência do Eurogrupo num momento tão delicado como o que aguardou Dijsselbloem, há cinco anos.
Centeno “substitui Jeroen [Dijsselbloem] num momento em que enfrentamos desafios importantes”, disse Moscovici, lembrando que o líder cessante do fórum dos ministros das Finanças da zona euro também chegou ao lugar num momento-chave.
Concluir o programa de assistência na Grécia é um dos desafios de Centeno, bem como a reforma da União Económica e Monetária, referiu, adiantando que o novo líder do Eurogrupo conta com o seu “forte apoio”.
“Parabéns, amigo”, disse Moscovici, em português.
O ministro das Finanças português, Mário Centeno, foi hoje eleito presidente do Eurogrupo, ao impor-se na segunda volta da votação realizada em Bruxelas, anunciou o Conselho da União Europeia.
Centeno foi o mais votado na primeira volta (oito votos), após a qual saíram da “corrida” a letã Dana Reizniece-Ozola e o eslovaco Peter Kazimir, tendo o ministro português derrotado o candidato luxemburguês Pierre Gramegna na segunda volta da eleição.
Centeno torna-se assim o terceiro presidente da história do fórum de ministros das Finanças da zona euro, depois do luxemburguês Jean-Claude Juncker e do holandês Jeroen Dijsselbloem, assumindo funções em janeiro próximo.
Dentro de minutos terá início uma conferência de imprensa na qual Dijsselbloem apresentará o seu sucessor, Mário Centeno, que iniciará em meados de janeiro um mandato de dois anos e meio, até meados de 2020.
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