Líderes da Comissão, Parlamento e Conselho europeus rejeitam independência da Catalunha
O presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, considerou que a União Europeia “não precisa de mais fissuras, de mais fraturas”, comentando a declaração de independência decretada esta tarde pelo Parlamento da Catalunha, esta tarde.
O presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, considerou hoje que a União Europeia “não precisa de mais fissuras, de mais fraturas”, comentando a declaração de independência decretada esta tarde pelo Parlamento da Catalunha, esta tarde.
“Não quero que a União Europeia seja amanhã composta por 95 Estados membros”, disse o líder europeu aos repórteres que o acompanham numa viagem à Guiana francesa, onde está também o Presidente francês.
Na mesma linha, o presidente do parlamento europeu também rejeitou a independência da região da Catalunha, escrevendo na rede social Twitter que “ninguém na União Europeia vai reconhecer essa declaração”.
Já horas antes, o presidente do Conselho da UE, Donald Tusk, defendeu que a Espanha continua a ser “a única interlocutora” da União Europeia (UE), após o parlamento da Catalunha aprovar a declaração de independência.
“Para a UE, nada mudou. A Espanha continua a ser a nossa única interlocutora”, escreveu Tusk na sua conta do Twitter, apelando ao Governo espanhol que escolha “a força do argumento e não o argumento da força”.
O parlamento regional catalão (Parlament) aprovou hoje a independência da Catalunha, com 70 votos a favor, 10 contra e dois votos em branco.
Pouco depois, o senado de Espanha autorizou, por maioria absoluta, o governo de Madrid a aplicar o artigo 155.º da Constituição, que suspende a autonomia da região.
O Governo espanhol, que tem agora de decidir como e quando vai aplicar as medidas, convocou um conselho de ministros extraordinário para as 18:00 locais (17:00 em Lisboa) de hoje.
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