Covid-19: Costa considera que deteção de infeções em lares não é feita precocemente
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje não haver uma “deteção precoce” de casos de infeção nos lares, sendo as notificações feitas já com “40, 50 ou 60 casos”.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje não haver uma “deteção precoce” de casos de infeção nos lares, sendo as notificações feitas já com “40, 50 ou 60 casos”.
É essencial evitar essa identificação tardia porque quanto mais cedo se detetar um caso de infeção, mais rapidamente se trava a propagação da mesma, vincou, à entrada da reunião sobre a evolução da covid-19 em Portugal que junta peritos, políticos e parceiros sociais e que decorre esta tarde, no Porto, com transmissão aberta das intervenções iniciais dos técnicos.
A reunião junta novamente o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, líderes partidários, patronais e sindicais.
Os lares são locais de “grande preocupação” porque têm uma grande concentração de pessoas de risco, ressalvou.
O chefe do Governo lembrou que o país tem tido, pontualmente, situações “muito críticas” nos lares, sendo por isso essencial “não baixar a guarda”.
“Sem querer desvalorizar nenhum caso, porque um caso em si é grave, temos de ter em conta que o número de casos que temos tido é percentualmente limitado relativamente ao universo potencial”, entendeu.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 889.498 mortos e infetou mais de 27,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.843 pessoas das 60.507 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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