Covid-19: Irão regista maior número diário de mortes
O Irão registou nas últimas 24 horas o maior número diário de mortes por infeção com o novo coronavírus, com 251 vítimas mortais confirmadas, segundo dados oficiais hoje divulgados.
O Irão registou nas últimas 24 horas o maior número diário de mortes por infeção com o novo coronavírus, com 251 vítimas mortais confirmadas, segundo dados oficiais hoje divulgados.
O número total de mortes por covid-19 no Irão é agora 28.544, disse o porta-voz do Ministério da Saúde, Cima Sadat Lari.
O recorde do número diário de mortes por covid-19 no Irão tinha sido registado há quatro dias, quando o país confirmou 239 óbitos.
Nas últimas 24 horas, foram também confirmadas 3.822 novas infeções pelo novo coronavírus, número que fez o Irão ultrapassar a barreira de meio milhão de infetados, contando agora com 500.075 casos confirmados desde o início da pandemia.
Do total de doentes, 4.500 estão em estado crítico, segundo indica a agência Associated Press.
Entre os recém-infetados está o responsável da Agência Iraniana da Energia Atómica (AIEA), Ali Akbar Salehi, o mais recente alto funcionário a dar positivo para covid-19 no país.
A agência noticiosa local Tasnim, citada pela AP, adianta que Ali Akbar Salehi, que também é vice-presidente do Irão, confirmou a infeção na semana passada e ficou em quarentena domiciliária desde então, encontrando-se bem.
A Tasnim refere que também o responsável pela Planificação e Orçamento, Mohammad Bagher Nobakht, testou positivo para a covid19.
Os mercados reagiram às informações sobre a infeção dos dois altos responsáveis, com a divida iraniana a registar uma quebra recorde face ao dólar.
Ali Akbar Salehi é conhecido no plano internacional como um das figura-chave do Irão que participaram nas negociações do acordo nuclear.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e quatro mil mortos e mais de 37,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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