Eleições Angola: UE nota “sinal claro” de compromisso com democracia
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, disse hoje que o recente processo eleitoral em Angola é um “sinal claro” do compromisso do país com a democracia.
A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, disse hoje que o recente processo eleitoral em Angola é um “sinal claro” do compromisso do país com a democracia.
“O processo das eleições gerais, que levaram a uma transição política pacífica, foi um sinal claro do compromisso do povo angolano com a democracia”, salientou Mogherini, num comunicado divulgado no dia em que o novo Presidente, João Lourenço, é empossado no cargo.
Federica Mogherini adiantou ainda que a UE “está disponível para apoiar futuros processos eleitorais, nomeadamente no acesso equitativo aos media e na reforma da legislação eleitoral em linha com os princípios internacionais de abrangência e transparência”.
O novo Presidente angolano, João Lourenço, toma hoje posse em Luanda, numa cerimónia com mais de mil convidados nacionais e estrangeiros, incluindo 30 chefes de Estado e de Governo, entre os quais o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.
João Lourenço foi confirmado como novo Presidente de Angola no dia 06 de setembro, data em que a Comissão Nacional de Eleições divulgou os resultados definitivos das eleições gerais de 23 de agosto, que deram a vitória com 61% ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder há 42 anos).
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) foi a segunda força política mais votada, com 26,67% dos votos, seguindo-se a coligação de partidos Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE), com 9,44%.
A oposição contestou os resultados junto do Tribunal Constitucional, mas os recursos foram chumbados.
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