Lamego decreta luto municipal pela morte de militares da GNR na queda do helicóptero
A Câmara de Lamego decretou hoje luto municipal pela morte dos militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) na queda do helicóptero no rio Douro.
“É com profunda consternação que o Município de Lamego lamenta o falecimento dos militares da GNR, da equipa de Unidade de Emergência de Proteção e Socorro, que esta sexta-feira seguiam a bordo do helicóptero que se despenhou no rio Douro”, disse o presidente da Câmara, Francisco Lopes.
Numa nota de imprensa, o autarca indicou ainda que, pelo falecimento dos militares da GNR, o Município de Lamego “decreta luto municipal em sua homenagem”.
“Além disso, a bandeira está içada a meia-haste nos Paços do Concelho e será observado, esta noite, um minuto de silêncio a anteceder o concerto programado no âmbito das Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios”, disse.
O presidente destacou que, “nesta hora de dor e profunda tristeza”, o Município de Lamego enaltece a “coragem e o elevado sentido cívico e profissional demonstrado por estes militares no desempenho da sua nobre missão ao serviço de Portugal e dos portugueses”.
“O seu legado permanecerá como testemunho do seu compromisso e dedicação inigualável à causa pública, sempre de uma forma exemplar e íntegra”.
O autarca expressou ainda, em nome do Município de Lamego, “a todos, em particular às famílias enlutadas, toda a solidariedade e apoio, bem como as condolências e sentimentos de pesar”.
O helicóptero de combate a incêndios florestais amarou no rio Douro pelas 12:50 de hoje, próximo da localidade de Samodães, Lamego, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressava de um fogo no concelho de Baião.
O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.
Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento, e as buscas continuam.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.
O helicóptero acidentado, do modelo AS350 — Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.
IYN // SSS
By Impala News / Lusa
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