Lesados do Banif em protesto praticamente ignorados por António Costa
Dezenas de manifestantes em protesto por uma solução do caso Banif esperavam o primeiro-ministro no Funchal que, apesar de os cumprimentar, remeteu eventuais novidades para a reunião que terá com a Associação dos Lesados do BANIF.
Dezenas de manifestantes em protesto por uma solução do caso Banif esperavam hoje o primeiro-ministro no Funchal que, apesar de os cumprimentar, remeteu eventuais novidades para a reunião que terá com a Associação dos Lesados do BANIF.
Os manifestantes esperaram pela chegada do primeiro-ministro ao edifício da Câmara Municipal do Funchal, onde António Costa iria inaugurar a Loja do Munícipe, em protesto contra a situação em que se encontram na sequência da resolução do banco para as mãos do Santander. Jacinto Silva, dirigente da ALBOA — Associação dos Lesados do Banif, justificou a manifestação como sendo uma forma de “sensibilizar” o primeiro-ministro para a necessidade de “arranjar uma solução” para as pessoas que perderam “as economias de uma vida de trabalho aquando da resolução do banco”, considerando a Associação que o “Banco de Portugal e o Estado têm uma grande responsabilidade na situação”.
Notando que “os lesados do papel do BES [Banco Espírito Santo] já têm uma solução em vista”, Jacinto Silva defendeu que os lesados do Banif “mais razão têm”.
“Sendo o Banif um banco do Estado, à data da resolução, entende-se que mais razão têm os lesados do Banco Internacional do Funchal do que os lesados do BES, que era um banco privado”, disse.
O primeiro-ministro reúne-se esta tarde com os dirigentes da ALBOA.
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