Partido do Kremlin propõe abolir limite de idade para servir no exército
O partido do Kremlin, o Rússia Unida, propôs hoje que seja abolido o limite de idade para servir no Exército, num momento em que acontece a campanha militar russa na Ucrânia.
O partido do Kremlin, o Rússia Unida, propôs hoje que seja abolido o limite de idade para servir no Exército, num momento em que acontece a campanha militar russa na Ucrânia. De acordo com os autores do projeto, que o remeteram para a Duma, o Parlamento russo, o objetivo é que uma pessoa em idade ativa possa assinar um contrato profissional com as Forças Armadas.
Rússia ameaça cortar o envio de cereais para o ocidente
O ex-presidente russo Dmitri Medvedev declarou hoje que a Rússia vai cortar a exportação de cereais para proteção do próprio mercado, afirmando que a “potencial” crise alimentar a nível global é provocada pelas “sanções ocidentais” (…continue a ler aqui)
Atualmente, os limites para a assinatura do primeiro contrato com o Exército russo são de idade mínima de 18 anos e máxima de 40 anos, e no caso dos estrangeiros é dos 18 aos 30 anos. Alguns meios de comunicação já avançaram que, caso a nova lei seja aprovada, os homens russos poderão servir no Exército até aos 65 anos. Os deputados pró-governo explicam que para o uso de armas de precisão e armas pesadas são necessários “especialistas altamente qualificados”, cuja idade costuma rondar os 40-45 anos.
Exército russo perdeu um terço dos soldados que entraram na Ucrânia
A Rússia Unida está confiante de que a nova lei vai atrair engenheiros, especialistas em comunicações e médicos, entre outros especialistas, para servirem no Exército. Os deputados explicaram que há especialistas interessados em trabalhar na Ucrânia, mas não podem ser “convocados porque a lei não o permite”.
Por sua vez, negaram que a aprovação desta lei signifique, na realidade, uma “mobilização virtual” da população face à “operação militar especial” russa na Ucrânia. Recentemente, os serviços secretos britânicos informaram que o Exército russo perdeu um terço dos soldados que entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro.
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