Pedrógão Grande: Assunção Cristas não exclui moção de censura ao Governo
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou hoje que “não exclui nenhum tipo de instrumento parlamentar”, incluindo uma moção de censura ao Governo, na exigência de “toda a verdade” a propósito da tragédia do incêndio de Pedrógão Grande.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou hoje que “não exclui nenhum tipo de instrumento parlamentar”, incluindo uma moção de censura ao Governo, na exigência de “toda a verdade” a propósito da tragédia do incêndio de Pedrógão Grande.
No final de uma visita à Associação dos Deficientes das Forças Armadas, em Lisboa, Assunção Cristas foi questionada pelos jornalistas sobre uma eventual moção de censura ao Governo, numa altura em o número de mortos e a lista dos nomes das vítimas da tragédia de Pedrógão Grande têm marcado a atualidade.
“O CDS quer saber toda a verdade e não exclui nenhum tipo de instrumento parlamentar que, dentro de um regular funcionamento das instituições, exista para ser utilizado”, respondeu.
Perante a insistência dos jornalistas sobre se admitia a apresentação de uma moção de censura ao Governo, a líder centrista foi perentória: “Não excluo nenhum caminho. O CDS exige a verdade”.
“O CDS foi muito claro dizendo que o Governo estava fragilizado nesta matéria, quando disse que era preciso uma remodelação profunda no Governo, nomeadamente no Ministério de Administração Interna. Não excluímos nenhum caminho e dissemos que o primeiro-ministro passava a ser o responsável direto por tudo o que corresse de bem e de mal nestas matérias”, reiterou.
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