Pedrógão Grande: Forças Armadas disponíveis para ajudar na reconstrução
O ministro da Defesa afirmou que as Forças Armadas estão disponíveis para ajudar no processo de reconstrução dos concelhos afetados pelo incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande, em 17 de junho.
O ministro da Defesa afirmou hoje que as Forças Armadas estão disponíveis para ajudar no processo de reconstrução dos concelhos afetados pelo incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande, em 17 de junho.
Para além do trabalho de prevenção e combate de incêndios, as Forças Armadas estão disponíveis para ajudar o município ou municípios “que solicitem” ajuda, disse o ministro da Defesa, Azeredo Lopes, que se deslocou hoje ao concelho de Pedrógão Grande para participar na cerimónia do Dia do Município.
Os apoios podem ser feitos “de maneira ‘ad hoc’ ou a partir de uma avaliação completa das necessidades de construção”, referiu, sublinhando, por exemplo, o apoio que as Forças Armadas podem dar através da Engenharia Militar.
A curto prazo já existiram “várias solicitações” por parte de municípios, mas ainda não houve solicitações para uma ação a médio e longo prazo, acrescentou.
Nesse plano, há disponibilidade “para reparar o que o Exército puder reparar com as suas capacidades de engenharia”, frisou o ministro, que visitou a Área de Localização Empresarial, nas Fontainhas, em Pedrógão Grande, que está a contar com a colaboração dos militares nos trabalhos de terraplanagem.
“Estou certo que até ao limite das disponibilidades, estaremos sempre disponíveis”, sublinhou.
O incêndio que deflagrou em 17 de junho em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos e só foi dado como extinto uma semana depois. Das vítimas do incêndio que começou em Pedrógão Grande, segundo as autoridades pelo menos 47 morreram na Estrada Nacional 236.1, entre Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, concelhos também atingidos pelas chamas.
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