A TVI noticiou há instantes que há um português entre os feridos do ataque em Londres, que fez esta quarta-feira pelo menos quatro mortos e 20 feridos. Segundo a TVI, trata-se de um homem de 26 anos que foi atropelado na ponte de Westminster quando ia apanhar o metro.

Ataque em Londres

O jovem tem ferimentos nas pernas e na mão esquerda e viu o carro a atropelar várias pessoas. Num primeiro momento, não teve noção do que aconteceu, mas já se lembrou entretanto.

O cidadão português já recebeu apoio psicológico, segundo a TVI, fez uma radiografia e vai ter alta ainda hoje.  Francisco Lopes está há 15 anos em Londres.

O ataque registado hoje junto ao parlamento britânico desencadeou imediatamente medidas de segurança ainda antes de ser confirmada a hipótese de terrorismo, segundo o relato de um português.

António Cunha, outro português, motorista de veículo de passageiros, relatou à agência Lusa que se encontrava junto a Westminster no momento em que um homem, ao volante de uma viatura, atropelou vários peões no passeio da ponte de Westminster, foi embater no gradeamento do edifício do parlamento, saiu do veículo empunhando uma grande faca e esfaqueou um polícia, antes de ser alvejado.

Do ataque, ocorrido pelas 14:40, resultaram até agora quatro mortos, entre os quais um polícia e o atacante, e 20 feridos, alguns dos quais com gravidade, segundo a Polícia Metropolitana.

“Estava a passar e pararam-me logo o carro. Quiseram revistar a bagageira e passaram um papel pelo volante [em busca de vestígios de substâncias perigosas]”, disse António Cunha à Lusa.

O cidadão português, que é Conselheiro das Comunidades Portuguesas, afirmou ter assistido a uma grande movimentação de polícias e viaturas policiais, mas não viu os incidentes.

Depois de lhe darem ordem para circular, seguiu viagem em direção à zona de Docklands, perto do centro financeiro, onde mais uma vez foi alvo de revistas por parte da polícia.

A área de Westminster continua sob grandes medidas de segurança, com um perímetro que engloba Whitehall (os edifícios governamentais incluído a residência da primeira-ministra, em Downing Street), o Palácio de Westminster (parlamento) e a Ponte e a Abadia de Westminster.

O incidente de hoje surge numa altura em que a Europa está em alerta após uma série de atentados terroristas perpetrados por radicais islâmicos e exatamente um ano após os atentados de Bruxelas, de que resultaram 32 mortos.

Luís Martins com Lusa

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