O ex-presidente Donald Trump sobreviveu a uma tentativa de assassinato num comício em Butler, Pensilvânia, no sábado, 13 de julho, em que um atirador, mais tarde identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, abriu fogo contra o candidato do Partido Republicano. O tiroteio, que perfurou a orelha direita de Trump, matou um participante do comício e feriu gravemente mais dois espetadores, lançou uma grande sombra sobre a Convenção Nacional Republicana desta semana, em que Trump aceitou a terceira nomeação consecutiva como candidato presidencial do Partido Republicano rumo às eleições deste ano.

Tentativa de assassinar Trump é a última de muitas

Embora tenha havido várias tentativas frustradas de ferir – ou matar – um presidente dos EUA, o ataque contra Trump foi a mais séria contra a vida de um presidente ou candidato presidencial desde que Ronald Reagan foi baleado – e gravemente ferido – em 30 de março de 1981. A tentativa de eliminar Trump chama de novo a atenção para o clima político cada vez mais polarizado nos Estados Unidos, o que levantou preocupações sobre possíveis erupções de violência política antes e depois das próximas eleições presidenciais.

A tentativa de assassinar Reagan em 1981

A história tem inúmeros exemplos de violência contra líderes eleitos e os Estados Unidos não são exceção. Como mostra o gráfico, quatro presidentes dos EUA foram assassinados enquanto estavam no cargo, com Ronald Reagan a ser o único presidente em exercício a sobreviver a uma tentativa de assassinato, tendo ficado gravemente ferido. Assim como Trump, o ex-presidente Theodore Roosevelt estava em campanha por um regresso à Casa Branca quando foi baleado e ferido num ataque em 1912. Roosevelt sobreviveu com uma bala alojada no músculo do peito, depois de o impacto da bala ter sido ‘suavizado’ por papel dobrado e um estojo de óculos que tinha no bolso do casaco.

Statista

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