Ucrânia: Zelensky pede a NATO que estabeleça zona de exclusão aérea sobre o seu país
Volodymyr Zelensky pediu, mais uma vez, à NATO para estabelecer uma zona de exclusão aérea, alertando que, caso não o faça, os seus Estados-membros poderão ser atingidos por projéteis russos
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky pediu, mais uma vez, à NATO para estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre o seu país. Alertando que, caso não o faça, os seus Estados-membros poderão ser atingidos por projéteis russos. “Se não encerrarem o nosso céu, é apenas uma questão de tempo até que mísseis russos caiam no vosso território. No território da NATO. Nas casas dos cidadãos da NATO”, afirmou Zelensky numa mensagem de vídeo transmitida pouco depois da meia-noite local (22h em Lisboa). e citada pela agência France-Presse (AFP). A mensagem surgiu horas depois de a base militar de Yavoriv — que se encontra a menos de 25 quilómetros da fronteira com a Polónia — ter sido bombardeada pela Rússia. Tendo feito, segundo as autoridades ucranianas, pelo menos 35 mortos e 134 feridos.
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O chefe de Estado ucraniano afirmou que houve 30 mísseis apenas na região de Lviv. “No ano passado avisei claramente os líderes da NATO. Que, se não fossem tomadas medidas duras preventivas contra a Federação Russa, começaria uma guerra”, acrescentou Zelensky. Na sexta-feira, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, reafirmou que a Aliança não pretende “uma guerra aberta com a Rússia”. Justificando desta forma a recusa em impor uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia para proteger a população dos bombardeamentos russos.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia. Que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil. E provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas. Entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional. Que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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