União Africana condena «o que parece um golpe de Estado» no Zimbabué
O Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, presidente em exercício da União Africana (UA), condenou hoje “o que parece um golpe de Estado” no Zimbabué, instando os militares a “submeterem-se à legalidade constitucional”, segundo um comunicado oficial.
O Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, presidente em exercício da União Africana (UA), condenou hoje “o que parece um golpe de Estado” no Zimbabué, instando os militares a “submeterem-se à legalidade constitucional”, segundo um comunicado oficial.
“A União Africana expressa a sua grande preocupação em relação à situação em curso no Zimbabué, onde manifestamente soldados estão a tentar tomar o poder pela força”, lê-se no comunicado da presidência da Guiné-Conacri.
A UA “condena com a maior firmeza o que parece um golpe de Estado e reitera o seu total apoio às instituições legais do país”, pedindo também “aos militares que ponham imediatamente termo à sua ação e se submetam à legalidade constitucional”, acrescenta o texto.
O exército zimbabueano colocou hoje o Presidente, Robert Mugabe, em prisão domiciliária e tomou o controlo da capital, Harare, numa operação visando, segundo indicou, “os criminosos” que rodeiam o mais velho dirigente em exercício do mundo, com 93 anos, e não “um golpe de Estado contra o Governo”.
“A União Africana exige o regresso imediato à ordem constitucional e apela a todas as partes envolvidas para darem provas de responsabilidade e contenção, para garantir o respeito pelas vidas humanas, as liberdades fundamentais e a integridade do Zimbabué”, lê-se no documento.
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